terça-feira, 29 de outubro de 2013

Sexo está a desaparecer no Japão?


Um artigo do Guardian analisou a sociedade japonesa atual

«Síndrome do Celibato» é o nome da nova «moda» japonesa que define homens e mulheres que escolhem excluir o sexo das suas vidas para se focarem em outros interesses como o trabalho ou jogos de vídeo.

A investigação levada a cabo pelo «Guardian» revela dados preocupantes sobre um crescente desinteresse pelo sexo por parte dos japoneses, já que 25% dos homens dizem não precisar de sexo nas suas vidas e 45% das mulheres a afirmarem que detestam o ato.

Estes dados ganham um nível acrescido de preocupação se pensarmos que o Japão é um dos países com menor taxa de natalidade do mundo.

O «Times» resumiu o essencial do artigo em 10 pontos verdadeiros, mas de tom irónico, que reproduzimos abaixo:

1. No Japão um terço das pessoas com menos de 30 anos nunca teve encontros amorosos.

2. 45% das mulheres dizem não ter nenhum interesse em sexo ou que detestam o ato e mais de 25% dos homens afirmam o mesmo.

3. Em 2012 venderam-se mais fraldas para adultos do que para crianças, o que significa um decréscimo da natalidade.

4. 61% dos homens e 49% das mulheres com menos de 35 anos não tem sexo nem estão em qualquer tipo de relação amorosa.

5. 90% das mulheres jovens dizem que ser solteira é melhor do que o que imaginam ser a vida de casado.

6. O termo homem-herbívoro (grass eating man) foi inventado para definir estes jovens que não se interessam por sexo.

7. Lojas de conveniência vendem roupa interior descartável

8. Mulheres com idades próximas dos 20 anos apresentam uma taxa de 25% de nunca virem a casar e 40% de nunca ter um filho.

9. Kunio Kitamura, chefe da Associação Japonesa de Planeamento Familiar e conselheiro do governo nos assuntos da família disse que «o impulso sexual vem dos homens» e «as mulheres não experimentam os mesmos níveis de desejo».

10. As pessoas estão muito ocupadas com jogos de vídeo para
ter sexo. Um virgem de 30 anos só se consegue excitar quando vê robôs femininas num jogo de computador e uma mulher afirma que não tem tempo para encontros já que está ocupada, há dois anos, com um jogo onde gere uma loja virtual de doces.

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