“É estranho que as crianças sejam legalmente incompetentes em algumas áreas, como o casamento, mas tenham capacidade para decidir se querem morrer”, declarou uma das vozes contra a ideia, o arcebispo católico Andre-Joseph Leonard.
Mas o debate já extrapolou as fronteiras da Bélgica e encontrou apoiantes no Reino Unido. “Pode parecer chocante no princípio mas a eutanásia para crianças é motivada pela compaixão e protecção. É injusto providenciar esse direito a alguns cidadãos e não a outros, como as crianças, se a necessidade é igual”, argumentou John Harris, um professor de bioética da Universidade de Manchester.
Na Bélgica, a oposição parlamentar já declarou que irá votar contra a legislação e, caso passe, envia-la para o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.
A Bélgica foi um dos pioneiros na legalização da eutanásia para adultos, em 2002.
AP/SOL
Alguns dos mais afamados juristas portugueses, aqueles que fazem ou estão horas a falar nas tv;s, diriam possivelmente que teriamos sempre de considerar o superior interesse da criança, para que a mesma não cresça, sofrendo e para que a sua vida não seja passada em sofrimento, pois a mesma não iria ter ou estar perante as mesmas oportunidades das outras crianças, mas se já consideram a eutanasia para pessoas num determinado estado e/ou idade porque não para crianças, é um assunto demasiado melindroso para estar a falar com a leviandade que estou, mas vou pensar sobre o assunto, e quem sabe voltarei a pronunciar-me.
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