João Pires confessou em tribunal que matou a mulher porque esta queria voltar ao Brasil.
"Eu
não estava bem. Começámos a discutir sobre um documento e quando dei
conta já estava com o atacador no pescoço da Mislene. Nunca pensei que
ela morresse." Foi com estas palavras que João Pires, de 43 anos,
confessou ontem no Tribunal de Vila Franca de Xira o homicídio da
mulher, Mislene Franco Pires, a 7 de dezembro do ano passado – a vítima
foi estrangulada com um atacador de sapato e depois fechada dentro de
uma despensa.
Segundo inspetores da PJ que testemunharam ontem na primeira sessão do julgamento, a vítima, de 38 anos, brasileira, tentou resistir à morte, até porque tinha marcas dessa resistência nos dedos. E acrescentaram que "a mulher já estava morta quando foi atada nas mãos e nas pernas e levada para a despensa".
A advogada de defesa de João Pires tentou alegar inimputabilidade, mas o coletivo de juízes entendeu que "o arguido respondeu com clareza e objetividade a todas as questões e por isso não há qualquer razão para que seja considerado inimputável", disse a juíza presidente.
O casal estava casado há cinco anos e ultimamente as discussões em casa eram uma constante, sobretudo depois de João descobrir que Mislene estava a pensar regressar ao Brasil. "Eu fiquei mesmo muito chateado quando percebi que o meu dinheiro tinha desaparecido. Acho que foi ela. Depois, como eu estava de baixa pedi-lhe que levasse o meu comprovativo de baixa médica ao meu patrão e ela não levou. Perdi a cabeça e estrangulei-a", acrescentou o arguido.
Ontem foram ouvidos vários amigos e familiares de João Pires e foram ainda realizadas as alegações finais. O Ministério Público não pediu uma pena concreta mas referiu que "ficaram provados todos os factos que constavam na acusação".
Segundo inspetores da PJ que testemunharam ontem na primeira sessão do julgamento, a vítima, de 38 anos, brasileira, tentou resistir à morte, até porque tinha marcas dessa resistência nos dedos. E acrescentaram que "a mulher já estava morta quando foi atada nas mãos e nas pernas e levada para a despensa".
A advogada de defesa de João Pires tentou alegar inimputabilidade, mas o coletivo de juízes entendeu que "o arguido respondeu com clareza e objetividade a todas as questões e por isso não há qualquer razão para que seja considerado inimputável", disse a juíza presidente.
O casal estava casado há cinco anos e ultimamente as discussões em casa eram uma constante, sobretudo depois de João descobrir que Mislene estava a pensar regressar ao Brasil. "Eu fiquei mesmo muito chateado quando percebi que o meu dinheiro tinha desaparecido. Acho que foi ela. Depois, como eu estava de baixa pedi-lhe que levasse o meu comprovativo de baixa médica ao meu patrão e ela não levou. Perdi a cabeça e estrangulei-a", acrescentou o arguido.
Ontem foram ouvidos vários amigos e familiares de João Pires e foram ainda realizadas as alegações finais. O Ministério Público não pediu uma pena concreta mas referiu que "ficaram provados todos os factos que constavam na acusação".
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