segunda-feira, 11 de março de 2013

Matou a namorada, enterrou-a e depois ajudou nas buscas..

Depois, pensando que Bruna Pinto, 19 anos, estava morta, foi a casa buscar uma pá para a enterrar. Quando regressou ao local, arrastou o corpo da estudante 140 metros, para uma zona erma. Ao perceber que aquela ainda respirava, pegou de novo na pá e desferiu-lhe um golpe na cara, que lhe causou morte imediata. Ricardo Pacheco, 19 anos, está acusado de um crime de homicídio qualificado.
O caso remonta à noite de 15 de setembro do ano passado - após um jantar entre os dois e em que Ricardo tentou reatar o namoro com cerca de três anos. "A relação sempre foi pautada por ciúmes, por controlo e obsessão do arguido que tudo fazia para manter contacto com a vítima", refere a acusação do Ministério Público (MP) de Santo Tirso.
No final da refeição, Ricardo disse a Bruna que lhe tinha preparado uma surpresa. Porém, discutiram novamente. Depois de empurrar a vítima - que embateu com a cabeça num muro e ficou inconsciente no chão, a sangrar - Ricardo pôs-se em cima do corpo dela.
"Levantou-lhe a cabeça e o tronco e colocou-lhe os braços à volta do pescoço, apertando-o. Agiu com frieza de ânimo", diz o MP. Já com a pá, o arguido começou a cavar um buraco numa zona de terra batida, com o objetivo de a enterrar. Depois do golpe final com a pá, Ricardo percebeu que era impossível abrir uma cova com a dimensão do corpo da vítima e decidiu, então, camuflar o corpo daquela com vegetação - junto a uma ribanceira.
No fim, espalhou as pulseiras, brincos e anéis de Bruna à volta do cemitério. Quando a família da rapariga lhe ligou, Ricardo disse que não sabia onde ela estava e até ajudou nas buscas. O corpo da jovem foi recuperado três dias após o crime.

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