segunda-feira, 11 de março de 2013

Enforcou a companheira no lar conjugal

Vasco Rosa entregou-se pelas 06h45 de ontem no posto da GNR de Tomar, onde confessou aos militares o homicídio de Carina Fernandes, com quem vivia em união de facto há seis anos. Segundo o CM apurou, a patrulha encontrou a vítima enforcada, pendurada na dobradiça de uma porta dentro de casa, com o fio à volta do pescoço e várias escoriações no corpo, o que indicia que o homicídio terá sido cometido na sequência de uma discussão entre o casal.

Os muitos vizinhos que ontem se juntaram no local dizem nada ter ouvido durante a noite e só se aperceberam do sucedido já durante a manhã, quando a GNR montou um perímetro de segurança à volta daquela habitação.

"Devolvam-me a minha filha, por favor, ela não merecia morrer assim", gritava a mãe da vítima, Rosário Alves, poucas horas depois de saber do sucedido através de uma amiga da filha. "Ele era muito desconfiado, ciumento, mas matá-la? Nunca ninguém imaginou uma coisa assim", acrescentou a mulher, enquanto era confortada pelos muitos familiares e amigos que acorreram à sua casa. Na aldeia, ninguém consegue explicar o que terá levado Vasco Rosa, um pedreiro de profissão, a assassinar Carina.

O proprietário do Martyns Café, onde Carina trabalhava, estava ainda em choque com a notícia do homicídio. "Estiveram os dois aqui sentados com uma amiga até se irem embora, às 22h30. Ela estava um bocado transtornada por causa de um assalto que aqui ocorreu esta semana, mas estavam perfeitamente bem um com o outro", disse ao CM o patrão de Carina. O homicida confesso deverá ser presente hoje ao juiz, em Tomar. 

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