sexta-feira, 21 de junho de 2013

Adoção de crianças russas proibida a homossexuais estrangeiros



A câmara baixa do parlamento russo aprovou, esta sexta-feira, uma lei que proíbe a adoção de crianças russas por casais homossexuais ou solteiros, de países que legalizaram as uniões entre pessoas do mesmo sexo.
 
foto Dmitry Lovetsky/reuters
Adoção de crianças russas proibida a homossexuais estrangeiros
Lei tem de ser promulgada por Putin
 
Os 444 deputados da Duma apoiaram, em terceira e última leitura, a lei, sem nenhum voto contra.
Esta lei deve ser ainda aprovada pela câmara alta do parlamento russo, Conselho da Federação, e promulgada pelo Presidente russo, Vladimir Putin.  
O projeto de lei já tinha sido adotado em segunda leitura, na terça-feira.  
De acordo com o texto, a adoção de crianças russa é proibida às "pessoas do mesmo sexo, cuja união é reconhecida como um casamento e que foi registada num Estado onde tal união é autorizada, bem como aos cidadãos de tais Estados que não sejam casados".  
Os heterossexuais casados podem adotar crianças russas, mas os solteiros ficam privados dessa possibilidade.  
Atualmente, os casamentos entre pessoas do mesmo sexo são autorizados em 14 países, como Portugal, Espanha, Bélgica, Canadá e, recentemente, a França.  
Em dezembro, Moscovo já tinha proibido as adoções de crianças russas por norte-americanos, em resposta à chamada "lista Magnitski", uma lei norte-americana que sanciona os responsáveis russos suspeitos na morte, na prisão em 2009, do advogado Serguei Magnitski.  
 

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