O suspeito, de 30 anos, foi
entretanto detido pela PJ depois de a vítima, uma estrangeira de 25
anos, ter apresentado queixa à polícia. Segundo a PJ, não tinha cadastro
e os abusos ocorreram depois de o detido ter ido buscar a vítima a um
ponto de encontro previamente combinado.
De acordo com a coordenadora da PJ, a vítima viajava pela Europa com recurso ao couch surfing e esteve em Portugal apenas “24 horas”, tendo partido logo no dia seguinte. O suspeito “encontrava-se inscrito num sítio de couch surfing
na Internet, o qual possibilita que os utilizadores troquem contactos
entre si, a fim de facilitarem alojamento gratuito nas próprias casas”,
refere a PJ, em comunicado, acrescentando que o detido foi contactado
pela mulher estrangeira “sem conhecimento da língua portuguesa” e que
lhe solicitou alojamento nos termos acordados na plataforma digital.Sem qualquer arma ou outro instrumento de ameaça, o homem ter-se-á aproveitado da “vulnerabilidade física” da mulher e do facto de se “encontrarem a sós” para a obrigar, “com alguma violência”, à “prática de actos sexuais forçados”. Devido à greve desta quinta-feira, a PJ não tinha ainda a certeza de que o detido seria hoje ouvido por um juiz de instrução criminal para apresentação de medidas de coacção.
Também ontem, a PJ de Vila Real anunciou a detenção de três homens por abuso sexual de uma mulher de 25 anos. A violação terá ocorrido numa residência universitária em Bragança, enquanto a estudante estava “inanimada pelo consumo excessivo de álcool”.
Segundo a PJ, os suspeitos, todos estrangeiros — um formador, um contabilista e um engenheiro —, têm entre 26 e 33 anos. Foram presentes a um juiz, mas ainda não se conhecem as medidas de coacção aplicadas.
Notícia corrigida às 20h06: no terceiro parágrafo, a palavra “usuários” foi substituída por “utilizadores”


Póvoa de
Santo Adrião, em Odivelas, suspendeu até ao final do ano letivo os três
alunos suspeitos de terem participado na violação de uma colega de 12
anos, na passada quinta-feira.