Este é um espaço académico: um repositório de notícias, para consumo dos meus alunos. O autor do blogue limita-se a copiar textos de outros; identificando a fonte. Exceto quando se esquece!
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
São vossas?
http://www.tvi24.iol.pt/503/sociedade/cuecas-madeira-tribunal-holandesa-roubo-tvi24/1514325-4071.html
Obrigou irmã de 14 anos a fazer sexo em troca de 100 euros
O tribunal deu como provado que a jovem, à data de 16 anos, praticou um crime de lenocínio de menores
O Tribunal de Vara Mista do
Funchal condenou esta quinta-feira um reformado e uma mulher de 20 anos a
penas suspensas de prisão de dois e um ano, respetivamente, pela
prática dos crimes de recurso à prostituição agravado de uma menor e
lenocínio.
No despacho de pronúncia era imputado ao arguido, um homem de 62 anos, a prática de um crime de violação e dois crimes de recurso à prostituição de menores.
A outra arguida, irmã da menor, respondeu, como cúmplice, pelo crime de violação e por outro crime de lenocínio de menores.
A decisão instrutória sustentou que os dois arguidos se conheceram na rede social «Hi5» e combinaram «manter relações sexuais» a troco de dinheiro. Num dos encontros acordaram que a jovem «aliciaria a sua irmã», na altura com 14 anos e agora com 18, para manter relações sexuais com o homem.
Os três deslocaram-se a um apartamento na cidade do Funchal, onde a arguida, perante a recusa da irmã, «levou-a para o quarto e trancou-a lá dentro com o arguido, impedindo-a, assim, de fugir». No local terá ocorrido a violação e o arguido entregou depois à vítima 100 euros.
O coletivo presidido pelo juiz, Filipe Câmara, não deu como provado que os arguidos se tenham conhecido através de uma rede social, mas concluiu que a arguida «pressionou a irmã para manter relações sexuais, sexo oral», com o homem «mediante o pagamento de 100 euros».
A vítima recusou depor em julgamento e o tribunal considerou que o objetivo do arguido «foi satisfazer os seus instintos libidinosos apesar de conhecer a idade da menor», mas não deu como provado que tenha existido «recurso à força».
Por esta razão condenou-o pelo «crime de recurso à prostituição agravado» a uma pena de dois anos, suspensa e condicionada ainda ao pagamento de três mil euros à fundação Cecília Zino, em atividade na Madeira.
Quanto à outra arguida, irmã da menor, foi-lhe aplicada a pena de um ano de prisão, também suspensa, pelo crime de lenocínio de menores, «com regime de prova» visando ser apoiada, visto que à altura dos factos tinha 16 anos.
O magistrado referiu que «o relatório da vida pessoal da arguida e da irmã» permite perceber como acabaram ficando expostas a este tipo de situação e determinou ainda a «não transcrição da sentença para efeitos de trabalho».
Dirigindo-se ao arguido de 62 anos, Filipe Câmara disse: «Há idade para tudo», relata a Lusa.
No despacho de pronúncia era imputado ao arguido, um homem de 62 anos, a prática de um crime de violação e dois crimes de recurso à prostituição de menores.
A outra arguida, irmã da menor, respondeu, como cúmplice, pelo crime de violação e por outro crime de lenocínio de menores.
A decisão instrutória sustentou que os dois arguidos se conheceram na rede social «Hi5» e combinaram «manter relações sexuais» a troco de dinheiro. Num dos encontros acordaram que a jovem «aliciaria a sua irmã», na altura com 14 anos e agora com 18, para manter relações sexuais com o homem.
Os três deslocaram-se a um apartamento na cidade do Funchal, onde a arguida, perante a recusa da irmã, «levou-a para o quarto e trancou-a lá dentro com o arguido, impedindo-a, assim, de fugir». No local terá ocorrido a violação e o arguido entregou depois à vítima 100 euros.
O coletivo presidido pelo juiz, Filipe Câmara, não deu como provado que os arguidos se tenham conhecido através de uma rede social, mas concluiu que a arguida «pressionou a irmã para manter relações sexuais, sexo oral», com o homem «mediante o pagamento de 100 euros».
A vítima recusou depor em julgamento e o tribunal considerou que o objetivo do arguido «foi satisfazer os seus instintos libidinosos apesar de conhecer a idade da menor», mas não deu como provado que tenha existido «recurso à força».
Por esta razão condenou-o pelo «crime de recurso à prostituição agravado» a uma pena de dois anos, suspensa e condicionada ainda ao pagamento de três mil euros à fundação Cecília Zino, em atividade na Madeira.
Quanto à outra arguida, irmã da menor, foi-lhe aplicada a pena de um ano de prisão, também suspensa, pelo crime de lenocínio de menores, «com regime de prova» visando ser apoiada, visto que à altura dos factos tinha 16 anos.
O magistrado referiu que «o relatório da vida pessoal da arguida e da irmã» permite perceber como acabaram ficando expostas a este tipo de situação e determinou ainda a «não transcrição da sentença para efeitos de trabalho».
Dirigindo-se ao arguido de 62 anos, Filipe Câmara disse: «Há idade para tudo», relata a Lusa.
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Abusos no seio da família revelam perfil 'mais severo' do agressor
A
maioria (51%) dos abusadores de menores são familiares das vítimas,
muitas vezes os próprios pais biológicos, padrastos ou tios.Mas raramente estes agressores chegam à penetração e, em regra, não agem em conjunto com outros abusadores.
Quando um caso como este acontece, explica a psicóloga criminal da Escola da Polícia Judiciária, Cristina Soeiro, está-se perante um perfil “intra-familiar agressivo”, em que o agressor pratica abusos sexuais com um grau de violência “superior” ao comum, sobre vítimas com menos de 10 anos, e muitas vezes em conjunto com outro familiar.
“O mais comum, quando há co-autoria, é os padrastos abusarem das crianças, em conjunto e com a conivência das mães”, explica a especialista, que se refere a estes abusadores como pessoas com várias perturbações de personalidade.
“Geralmente, têm habilitações elevadas, sabem muito bem zelar pelos seus interesses e apresentam perturbações da personalidade, como a psicopatia”. Estas características tornam-nos “manipuladores” e “capazes de exercer coacção física e psicológica sobre as vítimas e outras pessoas”.
Agressores têm ‘relação disfuncional com as mães’
Dentro deste grupo, há ainda uma franja de abusadores que mantém uma “relação disfuncional” com as mães, havendo uma “simbiose de grande dependência”.
Ou seja, quando o pai abusa do filho, de apenas três anos, ao ponto de haver penetração, e na presença de outro familiar estamos perante um “perfil menos frequente e de maior nível de gravidade”.
Desde logo, pela tenra idade da vítima. “Os agressores que preferem crianças menores de 10 anos e do sexo masculino têm índices de reincidência mais elevados e geralmente sofrem de parafilias (transtorno da sexualidade), como a pedofilia”.
Quando o abuso é centrado no próprio filho, “a disfuncionalidade ainda é maior, porque não funcionaram os padrões de protecção” normais na relação entre pais e filhos. E o facto de haver penetração “denota ainda mais disfuncionalidade”, tendo em conta que o abuso de crianças com menos de dez anos “geralmente” não vai além de “actos de masturbação”.
No ano passado, segundo o Segundo o Relatório Anual de Segurança Interna, a Polícia Judiciária deteve 86 suspeitos, a maioria do sexo masculino, por abuso sexual de criança e constitui arguidas outras 409 pessoas por este crime. A maioria das vítimas tem entre oito e 13 anos.
sonia.graca@sol.pt
Quando um caso como este acontece, explica a psicóloga criminal da Escola da Polícia Judiciária, Cristina Soeiro, está-se perante um perfil “intra-familiar agressivo”, em que o agressor pratica abusos sexuais com um grau de violência “superior” ao comum, sobre vítimas com menos de 10 anos, e muitas vezes em conjunto com outro familiar.
“O mais comum, quando há co-autoria, é os padrastos abusarem das crianças, em conjunto e com a conivência das mães”, explica a especialista, que se refere a estes abusadores como pessoas com várias perturbações de personalidade.
“Geralmente, têm habilitações elevadas, sabem muito bem zelar pelos seus interesses e apresentam perturbações da personalidade, como a psicopatia”. Estas características tornam-nos “manipuladores” e “capazes de exercer coacção física e psicológica sobre as vítimas e outras pessoas”.
Agressores têm ‘relação disfuncional com as mães’
Dentro deste grupo, há ainda uma franja de abusadores que mantém uma “relação disfuncional” com as mães, havendo uma “simbiose de grande dependência”.
Ou seja, quando o pai abusa do filho, de apenas três anos, ao ponto de haver penetração, e na presença de outro familiar estamos perante um “perfil menos frequente e de maior nível de gravidade”.
Desde logo, pela tenra idade da vítima. “Os agressores que preferem crianças menores de 10 anos e do sexo masculino têm índices de reincidência mais elevados e geralmente sofrem de parafilias (transtorno da sexualidade), como a pedofilia”.
Quando o abuso é centrado no próprio filho, “a disfuncionalidade ainda é maior, porque não funcionaram os padrões de protecção” normais na relação entre pais e filhos. E o facto de haver penetração “denota ainda mais disfuncionalidade”, tendo em conta que o abuso de crianças com menos de dez anos “geralmente” não vai além de “actos de masturbação”.
No ano passado, segundo o Segundo o Relatório Anual de Segurança Interna, a Polícia Judiciária deteve 86 suspeitos, a maioria do sexo masculino, por abuso sexual de criança e constitui arguidas outras 409 pessoas por este crime. A maioria das vítimas tem entre oito e 13 anos.
sonia.graca@sol.pt
Pai e filho detidos por rapto e violação de menor
Suspeitos raptaram adolescente de 15 anos em Quarteira
A Polícia Judiciária anunciou
esta quarta-feira a detenção de dois homens, pai e filho, suspeitos de
rapto e violação de uma menor de 15 anos, que estava há um mês e meio
retida numa casa no Alentejo.
Em comunicado, a PJ adiantou que o caso remonta a julho, quando os detidos, de 46 e 22 anos, forçaram a adolescente a entrar num automóvel, em Quarteira, transportando-a depois para o Alentejo, onde foi violada pelo mais novo.
No dia 13 de outubro os homens voltaram a Quarteira, forçando novamente a vítima a acompanhá-los para o Alentejo, onde foi «forçada a coabitar com o violador» até à intervenção da polícia.
Os detidos vão ser presentes ao Tribunal de Loulé.
Em comunicado, a PJ adiantou que o caso remonta a julho, quando os detidos, de 46 e 22 anos, forçaram a adolescente a entrar num automóvel, em Quarteira, transportando-a depois para o Alentejo, onde foi violada pelo mais novo.
No dia 13 de outubro os homens voltaram a Quarteira, forçando novamente a vítima a acompanhá-los para o Alentejo, onde foi «forçada a coabitar com o violador» até à intervenção da polícia.
Os detidos vão ser presentes ao Tribunal de Loulé.
terça-feira, 26 de novembro de 2013
Vocalista admite ter violado bebé de um ano

Ian Watkins (destacado na frente), vocalista da banda Lostprophets, irá conhecer a sentença em dezembro
Fotografia © D.R.
Ian Watkins era acusado de 24 crimes de natureza sexual. Antes de
começar o julgamento optou por dar-se como culpado em 11 das acusações,
situação aceite para poupar o júri de ter de assistir a um vídeo com
imagens chocantes do vocalista a abusar de um bebé de um ano.
Com tudo preparado para
começar o julgamento em Cardiff (País de Gales), Ian Watkins surpreendeu
admitir 11 dos 24 crimes de que era acusado. O júri já tinha sido
alertado que iria analisar imagens chocantes e já estava a ser preparado
apoio psicológico para os membros do júri no final do julgamento.
Segundo o The Guardian, entre as imagens está o vídeo que mostra o vocalista dos Lostprophets, de 36 anos, a abusar sexualmente de um bebé de um ano. Watkins alega que não se lembra do sucedido por nesse dia estar sob a influência de drogas. O músico admitiu ainda ter incitado através de uma conversa online (com uma webcam) uma mulher a abusar de uma criança. Outra das acusações que confessou foi ter feito imagens que mostravam abusos sexual de menores.
Duas mulheres eram também acusadas de abuso sexual de crianças e, tal como Watkins, admitiram os crimes.
O advogado de acusação, Christopher Clee, explicou que aceitou a admissão de Ian Watkins para poupar o júri do trauma de ter de assistir a um vídeo com imagens explícitas. A sentença será conhecida a 18 de dezembro.
Ian Watkins foi um dos membros fundadores no final dos anos 90 da banda galesa Lostprophets, que vendeu cerca de 3,5 milhões de álbuns, o último dos quais foi editado em abril. Há cerca de um mês a banda anunciou o seu fim, após conhecer as acusações que o vocalista enfrentava. O site da banda foi desativado devido aos muitos comentários contra Ian Watkins depois de serem conhecidas as acusações.
Segundo o The Guardian, entre as imagens está o vídeo que mostra o vocalista dos Lostprophets, de 36 anos, a abusar sexualmente de um bebé de um ano. Watkins alega que não se lembra do sucedido por nesse dia estar sob a influência de drogas. O músico admitiu ainda ter incitado através de uma conversa online (com uma webcam) uma mulher a abusar de uma criança. Outra das acusações que confessou foi ter feito imagens que mostravam abusos sexual de menores.
Duas mulheres eram também acusadas de abuso sexual de crianças e, tal como Watkins, admitiram os crimes.
O advogado de acusação, Christopher Clee, explicou que aceitou a admissão de Ian Watkins para poupar o júri do trauma de ter de assistir a um vídeo com imagens explícitas. A sentença será conhecida a 18 de dezembro.
Ian Watkins foi um dos membros fundadores no final dos anos 90 da banda galesa Lostprophets, que vendeu cerca de 3,5 milhões de álbuns, o último dos quais foi editado em abril. Há cerca de um mês a banda anunciou o seu fim, após conhecer as acusações que o vocalista enfrentava. O site da banda foi desativado devido aos muitos comentários contra Ian Watkins depois de serem conhecidas as acusações.
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Comunidades ciganas estão a mudar e a culpa é das mulheres
As
comunidades ciganas têm um desfasamento de cerca de 30 anos em relação à
restante comunidade, mas esta realidade está a mudar, uma vez que as
mulheres, que definem a cultura cigana, estão a emancipar-se.Prova
disso está na realização do primeiro Encontro Nacional de Mulheres
Ciganas, iniciativa que a Comissária para a Imigração e Diálogo
Intercultural classifica como "histórica".
"É a primeira vez que as mulheres ciganas se organizam e tentam tornar-se mais visíveis", disse Rosário Farmhouse, explicando que o encontro servirá para discutir os seus problemas e desafios.
A responsável pela organização do evento e presidente da Associação para o Desenvolvimento das Mulheres Ciganas em Portugal (AMUCIP), Olga Mariano, lembra que as mulheres ciganas são "um veículo de mudança porque toda a cultura cigana assenta nos ombros das mulheres".
De uma forma geral, nas comunidades machistas, as mulheres têm um papel preponderante no legado das tradições e na resistência no privado, acrescentou Mirna Montenegro, investigadora e consultora do Instituto de Comunidades Educativas para os projectos sobre as comunidades ciganas.
"Eu acho que o que se passa com as comunidades ciganas é uma décalage de 30 anos em relação à comunidade portuguesa porque eles reflectem exactamente os mesmos vícios e maleitas que nós tivemos quando aconteceu o 25 de Abril", defendeu.
No entanto, Mirna Montenegro acredita que o caminho da emancipação da mulher cigana já está a ser feito, em parte graças à maior adesão à escolaridade.
Olga Mariano lembra que é preciso continuar a trilhar caminho, de forma a garantir que as crianças continuam os estudos. E, por isso, defende que o encontro serve também como alerta, para que as mães ciganas promovam os estudos dos seus filhos para que, "no futuro, possam ser tudo o que quiserem ser, independentemente de nunca deixarem de ser ciganos".
Não se cansa de repetir que as mulheres ciganas são o veículo da mudança, mas será que a comunidade cigana reconhece o papel da mulher? "O reconhecimento é muito subtil. Para o resto da comunidade, sem dúvida que é o homem que manda. O homem não admite que pede opinião à mulher, mas sem sombra de dúvida que a mulher tem sempre uma palavra a dar, só que é por baixo do pano", admitiu.
Rosário Farmhouse concorda que as mulheres ciganas têm um papel importante, mas muito invisível. Não deixa, no entanto, de acreditar que serão elas o motor da mudança, mas adivinha dificuldades e desafios, principalmente ao nível da igualdade de género.
"Esta noção do papel de cada um, do respeito entre cada um, da igualdade entre homens e mulheres, tem de ser mais desenvolvida dentro das comunidades ciganas", apontou a Alta Comissária, frisando que esse trabalho não é exclusivo das comunidades ciganas.
Mirna Montenegro diz que há "um equilíbrio de algum poder no silêncio", que as mulheres ciganas estão a adquirir, que aumenta consoante o nível de escolarização.
"Esse caminho está a ser feito paulatinamente, devagar, sem afrontar demasiado os poderes tradicionais, mas vai sendo feito, dentro das quatro paredes", explicou.
Olga Mariano afirma que há tradições "muito bonitas", mas não duvida que há outras que os ciganos podem "deixar pelo caminho", como impedirem as meninas ciganas de estudarem, lembrando que a maior parte das mulheres se fica pelo quarto ano de escolaridade.
Durante o encontro, a violência doméstica será outro dos temas em debate, um fenómeno sobre o qual não há dados, sabendo-se apenas que são poucas as mulheres que fazem queixa à polícia ou pedem ajuda a associações.
Lusa/SOL
"É a primeira vez que as mulheres ciganas se organizam e tentam tornar-se mais visíveis", disse Rosário Farmhouse, explicando que o encontro servirá para discutir os seus problemas e desafios.
A responsável pela organização do evento e presidente da Associação para o Desenvolvimento das Mulheres Ciganas em Portugal (AMUCIP), Olga Mariano, lembra que as mulheres ciganas são "um veículo de mudança porque toda a cultura cigana assenta nos ombros das mulheres".
De uma forma geral, nas comunidades machistas, as mulheres têm um papel preponderante no legado das tradições e na resistência no privado, acrescentou Mirna Montenegro, investigadora e consultora do Instituto de Comunidades Educativas para os projectos sobre as comunidades ciganas.
"Eu acho que o que se passa com as comunidades ciganas é uma décalage de 30 anos em relação à comunidade portuguesa porque eles reflectem exactamente os mesmos vícios e maleitas que nós tivemos quando aconteceu o 25 de Abril", defendeu.
No entanto, Mirna Montenegro acredita que o caminho da emancipação da mulher cigana já está a ser feito, em parte graças à maior adesão à escolaridade.
Olga Mariano lembra que é preciso continuar a trilhar caminho, de forma a garantir que as crianças continuam os estudos. E, por isso, defende que o encontro serve também como alerta, para que as mães ciganas promovam os estudos dos seus filhos para que, "no futuro, possam ser tudo o que quiserem ser, independentemente de nunca deixarem de ser ciganos".
Não se cansa de repetir que as mulheres ciganas são o veículo da mudança, mas será que a comunidade cigana reconhece o papel da mulher? "O reconhecimento é muito subtil. Para o resto da comunidade, sem dúvida que é o homem que manda. O homem não admite que pede opinião à mulher, mas sem sombra de dúvida que a mulher tem sempre uma palavra a dar, só que é por baixo do pano", admitiu.
Rosário Farmhouse concorda que as mulheres ciganas têm um papel importante, mas muito invisível. Não deixa, no entanto, de acreditar que serão elas o motor da mudança, mas adivinha dificuldades e desafios, principalmente ao nível da igualdade de género.
"Esta noção do papel de cada um, do respeito entre cada um, da igualdade entre homens e mulheres, tem de ser mais desenvolvida dentro das comunidades ciganas", apontou a Alta Comissária, frisando que esse trabalho não é exclusivo das comunidades ciganas.
Mirna Montenegro diz que há "um equilíbrio de algum poder no silêncio", que as mulheres ciganas estão a adquirir, que aumenta consoante o nível de escolarização.
"Esse caminho está a ser feito paulatinamente, devagar, sem afrontar demasiado os poderes tradicionais, mas vai sendo feito, dentro das quatro paredes", explicou.
Olga Mariano afirma que há tradições "muito bonitas", mas não duvida que há outras que os ciganos podem "deixar pelo caminho", como impedirem as meninas ciganas de estudarem, lembrando que a maior parte das mulheres se fica pelo quarto ano de escolaridade.
Durante o encontro, a violência doméstica será outro dos temas em debate, um fenómeno sobre o qual não há dados, sabendo-se apenas que são poucas as mulheres que fazem queixa à polícia ou pedem ajuda a associações.
Lusa/SOL
Cerca de 90% dos jovens que praticaram crimes têm perturbações mentais
A
esmagadora maioria dos jovens que praticam crimes sofre de perturbações
mentais, segundo dados de um estudo da Direção-Geral de Reinserção e
Serviços Prisionais (DGRSP) e da Universidade de Coimbra.O
subdirector geral da DGRSP Licínio Lima considera este dado
"preocupante", porque permite concluir que as polícias e as autoridades
judiciárias "são impotentes no combate ao crime juvenil".
Segundo o responsável, é fundamental que a área da saúde não se mantenha afastada deste problema da delinquência juvenil, que surge intimamente relacionados com problemas do foro mental.
"A saúde é muito mais eficaz no combate ao crime do que qualquer polícia. Se além do comportamento delinquente, o jovem sofre de perturbação mental, nenhum polícia vai resolver o problema daquela delinquência se não houver uma intervenção terapêutica", afirmou em declarações à agência Lusa.
De acordo com o estudo, que envolveu uma amostra de 210 jovens agressores num total de cerca de 260 internados em centros educativos, 90% receberam pelo menos um diagnóstico psiquiátrico, com as perturbações disruptivas do comportamento a serem as mais frequentes. Nenhum destes jovens tinha acompanhamento psiquiátrico.
Licínio Lima lamentou que a Direcção-Geral da Saúde tenha sido um parceiro ausente neste projecto, que durou três anos e foi financiado por fundos europeus, e cujos resultados vão ser detalhados num seminário que decorre quinta e sexta-feira em Lisboa.
"Se a saúde continuar a assobiar para o lado, a meter a cabeça na areia, seremos sempre incapazes de dar uma resposta eficaz no combate à delinquência juvenil. O combate à delinquência juvenil tem de ser feito em pareceria entre as autoridades judiciárias e o Serviço Nacional de Saúde. Caso contrário nunca haverá resultados positivos", afirmou o subdirector geral.
Para o responsável, o combate mais eficaz no âmbito da delinquência juvenil é o combate à reincidência, para o qual é fundamental um acompanhamento terapêutico que se debruce sobre o problema de saúde mental que afecta estes jovens.
Além dos cerca de 1.200 jovens referenciados como tendo cometido factos considerados crime, Licínio Lima acredita que há muitos outros milhares de pré-delinquentes que, não tendo acompanhamento especializado ao nível da saúde mental, irão tornar-se criminosos.
Por outro lado, o responsável da DGRSP acredita ainda que este estudo teria resultados idênticos se fosse transposto para a população prisional adulta.
Lusa/SOL
Segundo o responsável, é fundamental que a área da saúde não se mantenha afastada deste problema da delinquência juvenil, que surge intimamente relacionados com problemas do foro mental.
"A saúde é muito mais eficaz no combate ao crime do que qualquer polícia. Se além do comportamento delinquente, o jovem sofre de perturbação mental, nenhum polícia vai resolver o problema daquela delinquência se não houver uma intervenção terapêutica", afirmou em declarações à agência Lusa.
De acordo com o estudo, que envolveu uma amostra de 210 jovens agressores num total de cerca de 260 internados em centros educativos, 90% receberam pelo menos um diagnóstico psiquiátrico, com as perturbações disruptivas do comportamento a serem as mais frequentes. Nenhum destes jovens tinha acompanhamento psiquiátrico.
Licínio Lima lamentou que a Direcção-Geral da Saúde tenha sido um parceiro ausente neste projecto, que durou três anos e foi financiado por fundos europeus, e cujos resultados vão ser detalhados num seminário que decorre quinta e sexta-feira em Lisboa.
"Se a saúde continuar a assobiar para o lado, a meter a cabeça na areia, seremos sempre incapazes de dar uma resposta eficaz no combate à delinquência juvenil. O combate à delinquência juvenil tem de ser feito em pareceria entre as autoridades judiciárias e o Serviço Nacional de Saúde. Caso contrário nunca haverá resultados positivos", afirmou o subdirector geral.
Para o responsável, o combate mais eficaz no âmbito da delinquência juvenil é o combate à reincidência, para o qual é fundamental um acompanhamento terapêutico que se debruce sobre o problema de saúde mental que afecta estes jovens.
Além dos cerca de 1.200 jovens referenciados como tendo cometido factos considerados crime, Licínio Lima acredita que há muitos outros milhares de pré-delinquentes que, não tendo acompanhamento especializado ao nível da saúde mental, irão tornar-se criminosos.
Por outro lado, o responsável da DGRSP acredita ainda que este estudo teria resultados idênticos se fosse transposto para a população prisional adulta.
Lusa/SOL
Abusa de menina num galinheiro em Vila do Conde
Predador,
de 66 anos, oferecia guloseimas à criança e levava-a para locais
escondidos, onde lhe fazia sexo oral. Crime ocorreu, pelo menos, três
vezes.
Maria,
nome fictício, de apenas cinco anos, viveu meses de horror. Sempre que
estava sozinha com o senhorio dos pais, um homem de 66 anos, era alvo de
abusos. Em pelo menos três ocasiões diferentes, o pedófilo ofereceu-lhe
guloseimas, levou-a para locais escondidos, tirou-lhe as cuecas e
fez-lhe sexo oral. Num relato chocante às
autoridades, a menina contou que numa das vezes foi atacada num galinheiro, mas que também o foi na oficina onde o predador trabalhava como serralheiro, numa freguesia de Vila do Conde.
autoridades, a menina contou que numa das vezes foi atacada num galinheiro, mas que também o foi na oficina onde o predador trabalhava como serralheiro, numa freguesia de Vila do Conde.
Refere o processo,
consultado pelo CM, que os abusos começaram em setembro de 2012, altura
em que o casal e os quatro filhos se mudaram para uma casa que
arrendaram ao pedófilo, com quem passaram a manter uma relação próxima.
Aos inspetores da PJ do Porto, a menina disse que a primeira vez que foi
atacada "foi antes do Pai Natal vir". Referiu ainda que o senhorio lhe
pedia para nada contar porque assim "deixavam de ser amigos".
O
caso foi descoberto a 21 de abril deste ano, quando o serralheiro foi a
casa da família de Maria - a mãe estava na cozinha - entregar o recibo
da renda. Ofereceu uma caixa de chicletes à menina e pediu para irem
para o quarto dela. Aí, sentou-a na cama e começou a fazer-lhe sexo
oral. Foi surpreendido pela avó da menina - que tinha chegado com os
outros netos. O arguido está acusado de três crimes de abuso sexual de
criança. Esteve quase dois meses na cadeia, mas a medida de coação foi
alterada, em junho, para domiciliária, vigiado por pulseira eletrónica.
Director regional dos Açores acusado de pedofilia com o filho
Ex-director do Governo dos Açores é acusado de abusar do filho, em conjunto com a avó. Frederico Cardigos demitiu-se em Julho.
Frederico
Cardigos, que há quatro meses deixou a pasta dos Assuntos do Mar do
Governo dos Açores, está a contas com a Justiça por alegadamente ter
abusado do próprio filho, de apenas quatro anos. A avó paterna, Maria
Leonor Abecasis, terá sido cúmplice e co-autora dos crimes de pedofilia.
Segundo o despacho de acusação do Departamento de Investigação e
Acção Penal (DIAP) de Lisboa, a que o SOL teve acesso, o antigo membro
do governo regional – que em Julho, a dois meses das eleições
autárquicas, pediu dispensa de funções por “motivos pessoais” – praticou
actos sexuais com o filho, desde pelo menos Julho do ano passado, após a
separação da mulher. Nessa altura, já o menor passara a viver com a mãe, em Lisboa, mas visitava o pai por períodos de 15 dias, ficando ora na sua casa, na Horta (Açores), ora em casa da avó, em Lisboa.
Os abusos ter-se-ão mantido até Maio deste ano. Neste período, “em número de vezes não apurado”, o pai – que foi director regional do Ambiente no governo de Carlos César e depois dos Assuntos do Mar no actual executivo, de Vasco Cordeiro – terá molestado o filho de diversas formas, aproveitando, muitas vezes, os momentos em que a criança tomava banho.
Leia mais da edição impressa do SOL, hoje nas bancas
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Abusou três anos de menina
Arguido, de
42 anos, começou a abusar da filha da companheira quando ela tinha
apenas 12. Abusos envolveram relações sexuais completas e só terminaram
quando a vítima se queixou
Durante
quase três anos, uma menor foi obrigada a manter relações sexuais
completas com o homem a quem chamava pai. Os abusos começaram quando a
menina tinha apenas 12 anos. O abusador, de 42, começou ontem a ser
julgado no Tribunal de Silves, acusado de abuso sexual de criança,
agravado.
O homem, que ouviu a acusação de cabeça baixa, admitiu em tribunal que o que fez "foi uma loucura que nunca devia ter acontecido". Antes do início da audiência já tinha confessado ao CM: "Sou culpado, mas estou muito arrependido."
Os abusos à filha da ex-companheira, com quem o arguido vivia numa zona rural do concelho de Silves, ocorreram entre 2009 e 2012. Nesse período, segundo o Ministério Público, o homem "obrigou a menor a ter relações com ele pelo menos uma vez por semana".
O abusador aproveitava os momentos em que a mãe da menor se ausentava de casa para trabalhar, em Silves, para manter relações sexuais com a criança, na casa onde a família vivia.
Foi a própria menina quem denunciou o caso, queixando-se dos abusos de que estava a ser vítima a uma professora da escola que frequentava. O estabelecimento alertou a Comissão de Proteção a Crianças e Jovens de Silves, e depois de uma reunião na escola com a mãe da criança – em que esta foi informada do que se estava a passar – a menina foi retirada à família.
O caso foi investigado pela Polícia Judiciária de Portimão, que acabou por confirmar as suspeitas de abuso sexual. Num primeiro momento, o arguido admitiu ter abusado da menina "uma única vez". Só mais tarde confessou ter tido relações sexuais com ela "muitas vezes". Foi apenas quando a menor se queixou que os abusos acabaram.
O homem, que ouviu a acusação de cabeça baixa, admitiu em tribunal que o que fez "foi uma loucura que nunca devia ter acontecido". Antes do início da audiência já tinha confessado ao CM: "Sou culpado, mas estou muito arrependido."
Os abusos à filha da ex-companheira, com quem o arguido vivia numa zona rural do concelho de Silves, ocorreram entre 2009 e 2012. Nesse período, segundo o Ministério Público, o homem "obrigou a menor a ter relações com ele pelo menos uma vez por semana".
O abusador aproveitava os momentos em que a mãe da menor se ausentava de casa para trabalhar, em Silves, para manter relações sexuais com a criança, na casa onde a família vivia.
Foi a própria menina quem denunciou o caso, queixando-se dos abusos de que estava a ser vítima a uma professora da escola que frequentava. O estabelecimento alertou a Comissão de Proteção a Crianças e Jovens de Silves, e depois de uma reunião na escola com a mãe da criança – em que esta foi informada do que se estava a passar – a menina foi retirada à família.
O caso foi investigado pela Polícia Judiciária de Portimão, que acabou por confirmar as suspeitas de abuso sexual. Num primeiro momento, o arguido admitiu ter abusado da menina "uma única vez". Só mais tarde confessou ter tido relações sexuais com ela "muitas vezes". Foi apenas quando a menor se queixou que os abusos acabaram.
Crianças são arma de arremesso nos divórcios
Num divórcio, os filhos são muitas vezes armas de arremesso entre os pais. Crescem com a culpa de serem os responsáveis.
A
minha mãe quer que eu me esqueça de metade de mim, disse André (nome
fictício) à advogada Filomena Neto, referindo-se ao pai, de quem a mãe o
escondera, impedindo o contacto. "Impressiona-me muito alguém com 15
anos andar à procura da outra metade dele. E não é o único a senti-lo, a
diferença em relação aos outros é que consegue verbalizar. É de uma
extrema violência um pai impedir o outro de estar com o filho."
André
- e os outros - são filhos de divórcios sem mútuo consentimento. Filhos
de casais em guerra aberta são muitas vezes as armas de arremesso no
meio das trincheiras familiares. A lei do divórcio de 2008 facilitou a
separação no papel, mas não poupou as crianças. "Este regime acabou com a
roupa suja que era lavada em tribunal mas os pais começaram a
aproveitar as sessões da regulação do poder paternal para se travarem de
razões", explica o advogado Rui Alves Pereira, presidente da Associação
A Voz da Criança.
A MÃE QUE FUGIU
André
passou meses sem ver o pai, vítima de um ódio que um dia fora amor. "E o
problema é que o tempo passa e cada dia o afastamento do outro
progenitor é maior. Para os adultos, um ano é pouco tempo. Para alguém
que tem cinco anos é um quinto da vida", remata Filomena Neto.
Rodrigo
tem agora seis anos. Os pais separaram-se quando tinha dois. "As coisas
começaram a correr mal quando ele nasceu porque a mãe desligou-se. Era
eu que o tapava de noite, que me levantava quando o ouvia chorar. Não
era viável eu e a mãe do Rodrigo continuarmos juntos. Separámo-nos e
propus que ele estivesse um dia comigo e outro dia com a mãe, era a
única maneira que eu tinha de garantir ao meu filho uma coisa tão básica
como o banho: assim sabia que ele tomava banho dia sim, dia não",
recorda Pedro, um empresário de 45 anos. Só que dois meses depois do
acordo a mãe foi buscar a criança à escola num dia que era do pai. E
desapareceu com o filho sem deixar rasto.
"Procurei
por ele em toda a parte. Fiquei desesperado: sabia que o Rodrigo não
tinha vínculo com a mãe e que dependia de mim". Sem contactos e sem
saber o que fazer, Pedro acionou a regulação do poder paternal. "Dois
meses depois fomos chamados a tribunal e quando lá cheguei descobri que a
mãe do meu filho tinha posto um processo-crime contra mim por violência
doméstica". O mundo de Pedro desmoronou. "Só voltei a ver o Rodrigo um
ano depois na Segurança Social, uma vez por semana. Quando me viu depois
desse tempo todo abriu a boca como que a perguntar: ‘Onde é que
estiveste este tempo todo?' O meu filho esteve sequestrado pela mãe,
fechado de tudo e todos". Meses depois, nova acusação: "A mãe participou
à PJ que eu tinha abusado sexualmente do meu filho". Pedro foi
"humilhado por uma técnica da Segurança Social. Tratava-me por ‘o pai
abusador' em frente ao juiz - enquanto a mãe foi sempre ouvida como
sendo a que tinha razão". Nessa altura, nas consultas do hospital, uma
médica detetou que algo não estava bem com Rodrigo. O Serviço de
Intervenção Precoce do Estado, também. O infantário onde entrara
recentemente corroborou. O tribunal aumentou as visitas do pai a
Rodrigo, por considerar que lhe faziam bem, mas a mãe voltou a
desaparecer com a criança mais um ano, sem que ninguém a conseguisse
localizar.
Pedro sofria cada vez mais. "Ia ao
grupo de mútua ajuda da associação Igualdade Parental de 15 em 15 dias e
chegou a falar em suicídio, por não aguentar não saber do filho, uma
hipótese que muitos pais e mães colocam quando estão privados do
contacto", explica o presidente da ONG, Ricardo Simões. "Numa página A4
com acusações infundadas destrói-se a vida de duas pessoas". Mas
Rodrigo, ainda que longe, serviu de alavanca para o pai não desistir. E
ainda bem. Face aos pareceres médicos e psicológicos, o tribunal decidiu
pouco depois que a criança passaria uma semana com o pai e outra com a
mãe. Na casa do pai, encontrou o boneco que não largava em bebé e que
esteve três anos à sua espera.
"Quando estava com
o pai, o Rodrigo era um menino feliz, espontâneo. Com a mãe, uma
criança triste, reservada, oprimida", conta uma das técnicas que
acompanhou o caso, a educadora de infância Zita Monteiro, da associação
Passo a Passo - que faz desde 2012 mediação familiar e supervisão de
visitas e convívios de crianças com pais por ordem do tribunal. Em
fevereiro deste ano, Rodrigo foi entregue ao pai e retirado à mãe. Foi,
ainda assim, proposto que a mãe fizesse visitas semanais, que ela
recusou. Há seis meses que não vê o filho".
No
outro dia, Rodrigo - que continua a ser acompanhado por especialistas
porque o seu desenvolvimento foi comprometido pelas dificuldades nos
primeiros anos de vida - disse ao pai: ‘O avô chamava-me e dizia para eu
gravar no microfone que tu eras mau e que eu não queria ver-te. Dizia
que se eu não dissesse ele se ia embora e não me fazia a árvore de
Natal".
ALIENAÇÃO PARENTAL
Há
quem chame alienação parental ao afastamento do filho de um dos
progenitores, provocado pelo outro, em regra, o guardião - mas o termo
não é consensual. "A imaginação humana é fértil em artimanhas, truques e
outras subtilezas quando se pretende atingir um determinado fim, sem
olhar a meios e sem se importar com as consequências. As motivações
também são ou podem ser, muito variadas, mas, por norma, andam
associadas a questões mal resolvidas da separação, a desejo de vingança e
inveja", escreveu o juiz desembargador José Bernardo Domingos.
"Relembramos
sempre às pessoas que não estamos a tratar do divórcio do filho, e sim
do divórcio do casal. Não há divórcios para filhos e pais. Nós
simplificámos o divórcio mas esquecemo-nos que por trás disso estão
pessoas em sofrimento, que fazem coisas que em circunstâncias normais
não fariam", acredita Filomena Neto. "As pessoas só se divorciam ao
mesmo tempo no papel, porque emocionalmente há sempre um que se divorcia
primeiro. E como estão em patamares diferentes entram num desequilíbrio
emocional", sublinha Rui Alves Pereira. "Houve um aumento significativo
dos exames sexuais a menores depois do caso Casa Pia, mas só no campo
das agressões sexuais 5 a 10% são acusações falsas, desde alguém que
quer prejudicar o outro em caso de divórcio a pessoas com distúrbios
psiquiátricos", comenta Duarte Nuno Vieira, presidente do Instituto
Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses.
Susana
queria separar-se de José. José não queria separar-se de Susana. "Ainda
assim, durante os primeiros seis meses, e dentro da má relação que
tínhamos, tivemos residência alternada: uma semana os nossos filhos
estavam na minha casa, na outra semana na casa do pai. Quando meti os
papéis do divórcio tudo piorou. Foram de férias com o pai em agosto e
não voltaram. Estive dois meses e dezasseis dias sem os ver". Susana
sabe os dias de cor porque chorou em todos eles. "No dia em que não
voltaram é que me apercebi que o quarto estava quase vazio: durante os
seis meses em que mantivemos a residência alternada foram mudando a
pouco e pouco as roupas e os brinquedos para casa do pai sem que eu me
apercebesse, já estava planeado".
No primeiro dia
de aulas, Susana foi até à porta da escola. "Era a única forma de saber
deles. Só que quando os vi já não conhecia os meus filhos, nem sequer me
falaram". Quando se encontraram em tribunal para decidir a residência,
Joana, a filha mais velha, de 12 anos (são três) levou um papel na mão
que leu ao juiz. "Dizia que um dia eu tinha chegado tarde para o almoço,
que por isso queria ficar com o pai". Susana não queria acreditar. "Os
meus filhos fizeram-me lembrar as crianças que são raptadas e se
apaixonam pelo raptor, até porque sempre tive uma relação mais próxima
com eles do que o pai, que era mais autoritário. Só mais tarde soube o
que era alienação parental, caiu-me um prédio em cima da cabeça",
explica.
A residência das crianças passou a ser a
casa do pai. A casa da mãe passaram a ir de 15 em 15 dias ao domingo, só
que as coisas não corriam bem. "O meu ex-marido deu-lhes instruções no
sentido de funcionarem como um bloco: nos primeiros tempos iam à casa de
banho juntos, estavam sempre juntos no quarto, vigiavam-se uns aos
outros. Partiam o quarto todo de cada vez que vinham a minha casa e
quando iam de férias mudavam todos de número de telemóvel. Aquilo que o
pai lhes diz é que o traí, que destruí a nossa família". José, de cada
vez que a encontra diz que as crianças não suportam a mãe, mas a verdade
é que o tribunal não concorda e Susana conseguiu recentemente que eles
passassem um fim de semana de 15 em 15 dias com ela e todas as
quartas-feiras.
"A Joana começa a aproximar-se
mais de mim só que os dois mais novos cada vez que veem dizem que vão
contar ao pai. Mas já se sentam à mesa comigo, temos regras de
convivência, mas ainda não recuperei os filhos que perdi há dois anos".
MÃE NÃO SE DESLOCA 20 QUILÓMETROS
Jorge
(nome fictício) vive a 150 quilómetros da filha. Já está quase há um
ano sem a ver. "Quando ficou desempregado deixou de ter dinheiro para ir
vê-la: ou paga a pensão de alimentos ou gasta o dinheiro na viagem".
Acresce que a forma mais barata do pai ir ver a filha "é de autocarro,
só que como ela mora numa aldeia o transporte não vai até lá. A mãe da
criança teria de se deslocar 20 quilómetros para a levar ao pai mas diz
que não vai, não se flexibiliza minimamente para que o encontro com a
menina aconteça", conta Ricardo Simões, da associação Igualdade
Parental.
"Há muitos pais e mães que desistem a
meio do caminho, porque esperam tanto tempo...Depois de tentarem tudo,
com polícia, sem polícia, a baterem à porta, a telefonarem, a ir ao
tribunal e nada mudar, baixam os braços. Não desistem só por si, mas
também pelas crianças que assistem em sofrimento às lutas do casal e
sentem que os pais se separaram por sua causa", explica Zita Monteiro,
da Passo a Passo. Na associação - que funciona como último recurso no
entendimento dos pais - "tenta-se que a criança veja o outro progenitor
com outro olhar e que estabeleça com ele a relação que foi interrompida
ou que nunca chegou a existir".
A regra é os pais
não se cruzarem no espaço, que deve ser neutro e imparcial. "O não
residente chega antes e já se encontra dentro do espaço quando chega o
outro com a criança. Há situações em que a zanga é tão grande que à
saída temos de aguardar que o primeiro carro saia, só depois de passar é
que abrimos a porta ao outro. Também já tivemos de chamar a PSP para
evitar agressões entre o casal". E - acrescenta Tânia Martins,
assistente social na mesma associação - a maioria dos processos (neste
momento têm 70) acontecem com pais de uma classe média e média alta.
"Aliás, quanto mais formação académica têm, mais difícil é o processo
porque as pessoas têm mais defesas, mais resistência e maior capacidade
de argumentação", explica a psicóloga clínica Filipa Nogueira.
"Há
situações de conflito que são temporárias e não passam de réplicas de
um sismo. Depois existem situações que perduram no tempo e o amor aos
filhos torna-se apenas em posse, um exercício de poder puro e duro",
explica Filomena Neto. "Tive uma vez uma cliente que tinha duas filhas,
uma de dois e outra de quatro anos e que não deixava, nem por decreto, o
pai ver as crianças desde que ele tinha junto iniciado uma nova
relação. Dizia: ‘Nem pensar que as minhas filhas possam estar com essa
p***.' Um dia, ao sair do meu escritório a minha cliente é atropelada
uns metros mais à frente, a atravessar a passadeira. Morreu. Com quem é
que foram viver as crianças que ficaram sem mãe? Com o pai que mal
conheciam, porque não viam há meses, o que dificultou o processo todo",
recorda Filomena.
"Fiquei sempre a pensar que era
melhor não existir vida eterna, porque se existir essa senhora nem
precisava de ir para o inferno porque já lá estava. Somos muito
arrogantes e arrastamos os miúdos para situações muito complicadas, a
verdade é essa", conclui. O caso que mais marcou o advogado Rui Alves
Pereira ainda hoje o emociona. "A minha cliente lutou até à exaustão
pela filha. Raptou-a e trouxe-a para Portugal, porque estava a morrer
com um cancro e queria passar os últimos dias de vida com ela. Quando o
processo se resolveu finalmente em tribunal, com o pai da criança, ela
morreu uma semana depois". Mas cumpriu o último desejo.
CAIXA: OS FILHOS RICOS DE MEIOS POBRES
O
mediador familiar Jaime Roriz diz que os conflitos estão mais acesos
porque a sociedade evoluiu. "Antigamente o trabalhador sujeitava-se ao
patrão, tal como um pai que era afastado de um filho se sujeitava a
isso. A consciência dos direitos fez as pessoas litigar mais". "Isso
também mexeu com a noção de que os filhos pertencem à mãe; isso só não
acontecia quando a mãe era marginal. Agora, o mais comum é a residência
partilhada", acrescenta Filomena Neto. Hoje, o que acontece, com
frequência - e que é uma violência contra as crianças - é que muitas são
pobres não sei quantos dias por mês e quase ricas durante dois dias,
consoante os rendimentos dos progenitores. São "os filhos ricos de meios
pobres". Como é que se explica a uma criança de cinco anos que não pode
levar o casaquinho vermelho de que tanto gosta porque só pode usar
quando está com o pai?
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Por que deve ter cuidado com o que partilha nas redes sociais

Abordando desconhecidos na rua, o homem trata as pessoas pelo primeiro nome e mostra que sabe detalhes das suas vidas privadas, como o nome do animal de estimação, o nome de familiares, datas de aniversário ou até o local de trabalho.
Nem todos os apanhados reagiram bem:
«Obrigadinho por invadires a minha privacidade», diz uma das «vítimas». «A próxima vez que fizeres isso chamo a polícia», ameaçou. «Oh não, foi só uma partida», responde Vale.
O utilizador do Google+ Mat Lai comentou «É por isto que não devemos publicar coisas sobre a nossa vida pessoal».
terça-feira, 19 de novembro de 2013
15,5% das vítimas de violência doméstica são homens
Números oficias da Direcção-geral da Administração Interna. Estudo
universitário sugere que só uma minoria se afirma vítima de violência.
Das mais de 26 mil vítimas de violência doméstica em Portugal que pediram ajuda no ano passado, cerca de 15,5% são homens, segundo números oficiais da Direcção-Geral da Administração Interna, referidos nesta segunda-feira durante a apresentação de um estudo universitário sobre o tema. A psicóloga Andreia Machado, da Universidade do Minho aplicou um inquérito cujos resultados indicam que embora 70% dos inquiridos afirmem ter sido vítimas de um comportamento abusivo nos últimos 12 meses, apenas 9% deles se afirmem vítimas de violência. Ainda existe uma relutância masculina em se admitir ser vítima de violência e o preconceito social é o principal motivo.
O inquérito incidiu sobre
indivíduos de sexo masculino com mais de 18 anos e com relações
heterossexuais. 60% dos inquiridos admitiu ser vítima de agressões
psicológicas com impacto para a sua saúde mental, mas apenas 23%
procurou ajuda. Destes, 83% relatam que os profissionais das forças de
segurança “nada ajudaram”. Para Andreia Machado, o estudo da violência
contra os homens está no patamar em que estava o estudo da violência
contra as mulheres nos anos 70. A “feminização do fenómeno e a
invisibilidade de outras faces do problema” conduz a que esta seja uma
violência ainda não reconhecida socialmente no nosso país. Socialmente
mas não só.
A psicóloga foi uma das oradoras presentes no seminário-debate As outras faces da violência doméstica,
promovido pela Associação de Apoio à Vítima (APAV). João Paiva foi uma
voz activa apresentando um caso de violência doméstica, o seu. “As
pessoas desatam-se a rir na nossa cara, mesmo quem está destacado na
esquadra para tratar de assuntos de violência doméstica”, disse.Para esta testemunha na primeira pessoa, quando um homem pretende apresentar queixa por violência, é quase certo que esbarra num “comportamento estranho”. Diz ser necessário lutar contra a invisibilidade e a passividade das forças de segurança e da justiça e afirma ser difícil avançar-se para formalizações de processos. A razão, no seu entender, é uma: “sou homem”.
Um quarto dos jovens agredido
A violência nos relacionamentos entre jovens foi analisada por Rosa Saavedra, assessora técnica da APAV, que citou um estudo que indica que, de 4667 estudantes do ensino secundário, profissional e universitário, 25% afirmou ter sido vítima e 30% agressor numa situação de violência entre jovens.
Para Rosa Saavedra, de uma forma geral “os jovens condenam a violência, mas tendem a desculpar”. A banalização das formas ditas “menores” de violência e a desculpabilização da agressão em determinadas circunstâncias faz com que a maioria dos jovens não procure ajuda na solução dos seus problemas, muitas vezes por falta de conhecimento dos recursos existentes. Os jovens precisam de ter mais informação acerca dos recursos formais de apoio. Para a especialista, “bater e pontapés é considerado agressão, mas muitos jovens pensam que controlar o telemóvel não é”, o que constitui uma certeza de que é necessário haver um trabalho sobre o que caracterizou como os “níveis normativos de violência”.
“Entre duas mulheres isso não acontece”
Só muito recentemente o código penal português passou a reconhecer como violência doméstica um acto de agressão ocorrido entre pessoas do mesmo sexo. Até 2007, a invisibilidade LGBT (lésbica, gay, bissexual e transgénero) tinha contornos legais. A violência entre mulheres lésbicas foi objecto de uma campanha por parte da APAV em 2008, mas para Ana Cristina Santos, investigadora do centro de estudos sociais da Universidade de Coimbra, ainda há muito por fazer naquilo que classificou como a “dupla discriminação das mulheres lésbicas e o duplo armário de que são vítimas”.
Se já existe uma dificuldade numa relação heterossexual, esta dificuldade aumenta nas relações entre pessoas do mesmo sexo. Para a investigadora, o entender social das relações heterossexuais como a norma dificulta: “a heteronormatividade coloca as vítimas numa relação de fragilidade”, diz. Para além do estigma da agressão, a invisibilidade das relações lésbicas acentua “a opressão e o isolamento”. O envolvimento da academia, a consolidação do trabalho associativo e a formação de agentes institucionais educativos, de saúde, justiça e segurança poderá constituir a resposta necessária para pôr fim a esta dupla discriminação
Com o objectivo de proporcionar uma reflexão acerca das diferentes formas de vitimação, esta acção composta por um seminário e um debate constituiu aquilo que Catarina de Albuquerque, vice-presidente da APAV, afirmou serem “novas formas de actuação” da associação. A violência doméstica atinge todos os géneros, sexos e estratos da sociedade e é urgente lutar contra aquilo que definiu como o “amor que se transforma em controlo e medo”
Quem será a mãe da criança? Cristiano Ronaldo queixa-se de devassa da vida privada
CR7 não gostou de ver noticiado que Cristianinho tem tripla filiação, graças a duas mães mexicanas.
Está marcado para esta quinta-feira o arranque de um julgamento que tem na sua origem um dos segredos mais bem guardados de Cristiano Ronaldo: a identidade da progenitora do filho da estrela do futebol.
Depois de muita especulação à volta do mistério, a revista Vidas do Correio da Manhã anunciou, em Agosto de 2011, a tripla filiação do rebento: Cristianinho tinha, afinal, nada menos que duas mães e um pai. Num artigo intitulado “Ama revela segredos do clã Aveiro – Conta que bebé do craque tem duas mães mexicanas”, o jornal noticiou, com base em declarações da ama da criança, como Ronaldo teria recorrido aos óvulos de uma das mulheres e à barriga da outra para se tornar pai. No dia seguinte, foi a vez de o jornal desportivo Record contar a mesma história.
Ronaldo não gostou e processou as duas publicações por devassa da vida privada. Os arguidos invocaram a nulidade da acusação, alegando que teriam revelado “tão só pretensos factos que seriam só pretensamente atinentes à vida privada” do futebolista, e não “factos que pertencem realmente ao domínio da reserva da vida privada e familiar”.
Foi pouco depois de Ronaldo ter anunciado que andava “triste” no Real Madrid, clube com o qual havia de renovar logo a seguir contrato até 2018, que o Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa decidiu levar o caso a julgamento. “Estamos perante uma situação da esfera da intimidade que em circunstância alguma poderia ser invadida”, entendeu o juiz de instrução criminal encarregue do processo, criticando “o culto do sensacionalismo e do escândalo”.
Embora a esfera da vida privada das figuras públicas seja menor do que as do cidadão anónimo, os limites da vida familiar ou sexual de CR7 nunca poderiam ter sido ultrapassados sem o seu consentimento, escreve o magistrado, para quem “não interessa se os factos noticiados são verdadeiros ou falsos”.
Os jornalistas invocaram a disposição da lei de imprensa que prevê que seja o autor das declarações publicadas — neste caso, a ama de Cristianinho — o único responsável pelas mesmas, e não o órgão de comunicação social que as difundiu. O juiz de instrução criminal entendeu, porém, que a lei em causa não se aplica ao crime de devassa da vida privada, mas apenas a crimes contra a honra.
Subsiste um último problema: não foi até agora juntada aos autos nenhuma gravação da entrevista feita à ama de Cristianinho, não se tendo esta arguida disponibilizado para prestar esclarecimentos às autoridades sobre o assunto. Provar a realização da entrevista poderá, por isso, vir a revelar-se uma tarefa menos fácil, refere o despacho instrutório do processo.
Contactada pelo PÚBLICO, a direcção do Correio da Manhã não quis prestar declarações. Desconhece-se se por enquanto se Ronaldo, que será representado em tribunal pelo advogado Rui Patrício, terá de se apresentar em tribunal durante o julgamento.
Homem viola menina de 12 anos
Abusos sexuais aconteciam na casa em que ambos viviam.
Um
homem, de 50 anos, foi detido depois de violar uma menina de 12 anos,
de quem era familiar por afinidade. Os abusos sexuais tinham lugar na
residência em que os dois viviam.
Apanhado pela Polícia Judiciária, através da Diretoria de Lisboa e Vale do Tejo, o homem está agora em prisão preventiva.
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Jovem ganha prémio por fazer sexo com muitos estudantes
Elina Desaine admite ter sexo com pelo menos três homens diferentes por semana
Uma jovem estudante de engenharia
informática foi eleita a estudante mais «ousada» do Reino Unido, num
concurso organizado pelo site de encontros «Shagatuni».
Como prémio, Elina Desaine ganhou 600 euros e um ano de preservativos grátis.
A jovem de 20 anos, contou ao «Daily Mail» que não se recorda dos nomes de todos os seus parceiros sexuais, até porque chega a ter mais do que três por semana, mas confessa tentar manter uma lista com as alcunhas para mais tarde relembrar.
Elina também confessou que o concurso lhe suscitou ainda mais desejo sexual.
«Os meus amigos estão preocupados com o que os meus futuros patrões poderão pensar mas eu espero que eles percebam que isto só demostra que tenho mais autoestima do que as raparigas da minha idade», salienta a estudante.
A palavra de ordem para Elina Desaine é: diversão.
Como prémio, Elina Desaine ganhou 600 euros e um ano de preservativos grátis.
A jovem de 20 anos, contou ao «Daily Mail» que não se recorda dos nomes de todos os seus parceiros sexuais, até porque chega a ter mais do que três por semana, mas confessa tentar manter uma lista com as alcunhas para mais tarde relembrar.
Elina também confessou que o concurso lhe suscitou ainda mais desejo sexual.
«Os meus amigos estão preocupados com o que os meus futuros patrões poderão pensar mas eu espero que eles percebam que isto só demostra que tenho mais autoestima do que as raparigas da minha idade», salienta a estudante.
A palavra de ordem para Elina Desaine é: diversão.
Mulher asfixiou até à morte os três filhos menores
Uma mulher de 39 anos matou os três filhos menores, em França. As
crianças, com dois, três e cinco anos, foram asfixiadas no apartamento
em Bar-le-Duc, onde os dois mais pequenos viviam.
foto AFP |
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Prédio de apartamentos onde as crianças foram encontradas mortas |
De acordo com os resultados preliminares da investigação, a mulher terá matado as crianças, duas meninas e um menino, na noite de sábado. Ficou ao lado dos filhos no apartamento e não conseguiu suicidar-se, como pretenderia.
"As três crianças estavam deitadas na cama. A mãe estava sentada ao lado, com uma faca no regaço, completamente transtornada", disse à Reuters o comissário da divisão policial de Bar-le-Duc, Olivier Hédon.
A mulher, desempregada, foi colocada sobre custódia policial e deve ser presente a um juiz na terça-feira, para conhecer as eventuais medidas de coação.
Google e Microsoft chegam a acordo para bloquear imagens de abusos infantis
Duas empresas são responsáveis por 95% do tráfego. Medida tinha
sido pedida por David Cameron, mas especialistas dizem que muitos dos
conteúdos são escondidos de outras formas.
São cerca de 100 mil os
termos que as duas empresas conseguiram identificar como estando
relacionados com este tipo de material através de algoritmos criados. A
partir de agora, avança a BBC, sempre que o utilizador fizer uma
pesquisa por essas palavras não conseguirá obter nenhum resultado e
ainda receberá um alerta de que a pesquisa de imagens relacionadas com
abusos sexuais infantis é ilegal.
O motor de busca da Google e o
da Microsoft, o Bing, são responsáveis por 95% do tráfego de pesquisa na
Internet, pelo que a medida conjunta cobrirá a maior parte das imagens
ilegais disponíveis.Ao Daily Mail, o presidente da Google, Eric Schmidt, disse ainda que o impacto da medida será ainda maior quando “brevemente” implementarem a medida em 150 línguas diferentes. Por agora as novas regras só estão a funcionar em inglês e em apenas 13 mil dos termos identificados é que já aparece o alerta sobre o comportamento ilegal e alguns contactos específicos onde o utilizador pode procurar ajuda sobre a sua conduta.
Apesar de defenderem este tipo de medidas, muitos dos especialistas na protecção de crianças não acreditam que tenham o alcance pretendido, explica a BBC, justificando que muitas das imagens em questão estão escondidas de outra forma e são partilhadas sem o recurso a estes servidores.
De todas as formas, o primeiro-ministro inglês, que tinha impulsionado e apelado a medidas urgentes neste sentido, já veio congratular-se com o passo, mas assegurou que ou é mesmo implementado e eficaz ou vai avançar para legislação nesse sentido.
Aliás, no final de Julho, David Cameron já tinha dito que queria que as empresas ligadas à Internet bloqueassem o acesso a imagens que mostrem abusos sexuais de crianças ou pornografia infantil. Já na altura tinha dito que, se tal não fosse feito voluntariamente, faria uma legislação sobre o tema.
“Depravadas e repugnantes” foram as palavras escolhidas por Cameron para descrever os resultados das pesquisas permitidas pelas empresas. Logo em Julho, a Google garantiu que, sempre que se depara com imagens relacionadas com pedofilia, as remove assim que possível.
Novas ferramentas em desenvolvimento
Em Junho, a Google avançou também ao Telegraph que um dos motivos para por vezes ser demorado remover as imagens que envolvem crianças é a ausência de um sistema unificado que abranja, por exemplo, Yahoo!, Microsoft, Twitter e Facebook. Por isso, a gigante tecnológica começou a trabalhar num novo programa que permitirá de forma célere a troca de informações sobre pedofilia entre sites, Governos e organizações não-governamentais.
Aproximadamente 3,75 milhões de euros foi quanto a empresa decidiu destinar aos grupos National Center for Missing and Exploited Children e Internet Watch Foundation, como a outras organizações nos Estados Unidos, no Canadá, na Austrália e na América Latina. E cerca de 1,5 milhões de euros vão para a Child Protection Technology Fund, fundo criado com o objectivo de financiar o desenvolvimento de ferramentas tecnológicas que auxiliem o combate à pornografia infantil.
Instituições de acolhimento de crianças recorrem a parcerias, vendas e padrinhos para contornar a crise
Especialistas alertam para riscos de algumas estratégias que podem estar a colocar em causa os direitos das crianças.
No entanto, este tipo de
estratégias inovadoras de captação de fundos tem riscos, avisa Natália
Fernandes, professora do departamento de Ciências sociais da Educação da
Universidade do Minho. Desde logo porque “alimentam uma ideia de
assistencialismo”. O Estado não tem aumentado os apoios a este tipo de
organismos e o recurso sistemático a donativos privados
“desresponsabiliza” os poderes públicos, que têm deveres para com estas
crianças, avisa a especialista.
Outro perigo é o de, algumas
vezes, as iniciativas chocarem com o direito à imagem e à privacidade
dos menores. “Isto vale para todas as crianças, mas em crianças em
acolhimento temos que ter muito mais cuidado”, aponta.É o que terá acontecido com o programa de “apadrinhamento” de cerca de duas dezenas de crianças acolhidas na Mundos de Vida, de Famalicão. Na “loja dos Abraços”, no site da instituição, foram colocadas as fotografias dos menores, com uma pequena nota biográfica e uma lista das necessidades mais urgentes de cada um. Era então feito um apelo a particulares para que pudessem contribuir com uma verba fixa entre os 20 e 30 euros mensais, durante um determinado período de tempo.
A iniciativa causou, porém, mal-estar junto de especialistas e técnicos da Segurança Social, que fizeram chegar as críticas à instituição. Nas últimas semanas a página foi, por isso, sofrendo várias correcções. Primeiros as fotografias foram alteradas – as imagens reais dos menores mantêm-se no site, mas foram trabalhadas digitalmente de modo a assemelharem-se a uma ilustração –, as histórias pessoais reduzidas e os nomes desaparecerem, sendo substituídos apenas por iniciais.
“Estamos sempre a fazer alterações”, comenta Manuel Araújo, da Mundos de Vida, recusando que as alterações tenham sido motivadas pelas críticas recebidas. O dirigente da IPSS assegura que os nomes que chegaram a estar no site “nunca foram reais”, ao contrário das fotografias. “O uso de fotografias de banco de imagens seria demasiado artificioso”, justifica. A ideia da instituição era criar uma campanha que fosse “sobretudo educativa”, explica e toda a campanha foi feita com o acordo dos pais das a quem estas foram retiradas. Apesar da polémica, a iniciativa foi um sucesso e, em poucas semanas, todas as crianças foram apadrinhadas, com os contributos a chegarem um pouco de todo o lado, de Famalicão aos Estados Unidos.
Trabalhar o triplo para conseguir metade
Nos últimos anos, Movimento ao Serviço da Vida, a IPSS que gere a Casa das Cores, viu os donativos privados sofrerem uma redução drástica. Mesmo mantendo o número de contribuições estável, o seu valor desceu mais de 50% e a campanha anual de angariação de fundos recolheu este ano menos 40% das verbas que no ano anterior. “Estamos a ressentir-nos da crise ao mesmo tempo que aumenta o número de solicitações”, conta a presidente da instituição, Madalena Vasconcelos.
Por isso, o organismo teve que encontrar forma de chegar a novos públicos para tentar manter a sua actividade. A parceria com o Hard Rock é disso exemplo. Os tons garridos da Casa das Cores vão percorrer as ruas da cidade de Florença no próximo domingo (24 de Novembro). Será durante a maratona daquela cidade italiana, em que uma barmaid do Hard Rock de Lisboa vai vestir uma t-shirt do centro de acolhimento de menores em risco para o promover. A participação na maratona faz parte de uma iniciativa global do “franchising” de bares, a “Hard Rock Runners”, ao abrigo da qual cada estabelecimento escolhe uma pessoa da sua equipa para correr por uma causa local. A parceria engloba também workshops de cocktails e um concerto solidário, que acontece no bar da Avenida da Liberdade, em Lisboa, na próxima quarta-feira , com a receita de bilheteira a reverter para a instituição.
Num âmbito distinto, a AMA – Associação de Amigos do Autismo, uma IPSS de Viana do Castelo, será responsável pelo renascimento do festival de Vilar de Mouros, no próximo Verão, fazendo reverter os lucros para a construção da sua nova sede, orçada em 3,5 milhões de euros. Na próxima semana (20 a 27 de Novembro), será possível praticar várias modalidades como yoga, pilates ou natação no Centro de Desporto da Universidade do Porto, em troca de duas embalagens de bens alimentares não perecíveis ou bens de higiene pessoal, que reverterão para a Associação Protectora da Criança.
Face às dificuldades “é preciso trabalhar o triplo para conseguir metade”, diz Madalena Vasconclelos, da Casa das Cores. A instituição lançou recentemente um livro infantil – “Juca, amigo guardião da Casa das Cores”, com texto de Pedro Branco e ilustração de Vera Guedes – apostando na sua venda na quadra do Natal, que se junta à gama de t-shirts que vai vendendo no seu site. Aquela instituição faz uso também de um canal no Youtube e uma página no Facebook para tentar fazer chegar a mensagem a outros públicos.
Também nisso que pensou a Ajuda de Berço, em Lisboa, quando criou a sua página na rede popular mais popular. A instituição vai enfrentando as dificuldades com os proveitos de uma campanha lançada há três anos, quando esteve na iminência de encerrar uma das suas casas de acolhimento. Hoje, os donativos são praticamente nulos e o dinheiro em caixa “só chega para enfrentar 2014”, diz Sandra Anastácio, fundadora e dirigente da instituição há 15 anos. Por isso teve que inovar. Mas a aposta no Facebook foi um fracasso. “Era bom para a marca, mas prejudicial para as crianças acolhidas”, conta. Isto porque havia quem utilizasse a página institucional para ir criticar e comentar decisões judiciais envolvendo crianças institucionalizadas e as suas famílias. “Convém ter muita cautela porque estamos a falar de crianças”, sublinha Sandra Anastácio.
´Bebé à venda por 300 euros no OLX brasileiro
Polícia está a investigar anúncio, que poderá levar a que os pais do bebé sejam acusados de vários crimes.
Um
bebé brasileiro foi posto à venda pelos pais num site de classificados.
‘Chora muito e não nos deixa dormir', dizia o anúncio.
O
bebé, um menino vestido de azul, esteve à venda por 300 euros. Ativo
durante 12 horas, o anúncio correu mundo, uma vez que o OLX está
presente em pelo menos 127 países. A empresa retirou-o do site depois de
perceber do que se tratava.
A
Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente de Aparecida, no
Brasil, está no encalce do número de telefone e da morada
disponibilizados no site. Os contactos, já se sabe, pertencem a um
terceiro que não tem nada a ver com a venda.
A
delegada confessou ao ‘Globo’ que não há certezas de que se tratasse de
uma negociação real. No entanto, mesmo tratando-se de uma brincadeira,
ela pode sair cara ao autor, porque poderá ser acusado de vários crimes.
Desde logo, a divulgação da imagem de um menor e o uso indevido de
dados pessoais de outro cidadão.
sábado, 16 de novembro de 2013
Mais de 40% das mulheres faz filmes porno caseiros
Sexo feminino rendido aos filmes para adultos, no Reino Unido.
Mais de metade das mulheres britânicas vê pornografia pelo menos uma vez por mês e 40% admite fazer vídeos caseiros. Estes são os resultados de uma sondagem sobre os hábitos sexuais britânicos, conduzida pela multinacional Ann Summers, uma empresa dedicada à venda de artigos para sex-shop. Já a percentagem das mulheres que se filmaram com um smartphone, durante as relações sexuais, aumenta para os 66%.
De acordo com a sondagem, 96% das mulheres admite que já viu filmes pornográficos com o parceiro e 58% afirmam que isso contribuiu para melhorias na sua vida sexual.
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Bebé nasce 3 meses após a morte da mãe
Menina nasceu às 37 semanas e está bem. A mãe ainda salvou mais quatro pessoas depois de morte, através da doação de órgãos
A mulher morreu grávida de 15 semanas, mas a equipa médica conseguiu manter o corpo a «funcionar», apenas como incubadora da filha, permitindo que o feto se desenvolvesse e sobrevivesse «cá fora». A partir das 20 semanas de gestação, altura em que os bebés já ouvem, as enfermeiras começaram «a falar com a barriga» e o pai e a avó iam ao hospital com frequência, acariciar a barriga e «falar» com a criança.
Apesar de todos os riscos, a menina agarrou-se à vida até atingir a maturidade às 37 semanas e, nessa altura, a equipa médica achou que estava na altura de submeter o corpo da mulher em morte cerebral a uma cesariana. Estávamos em julho e hoje, passados mais de três meses, a menina já recebeu alta e está bem, segundo a Europa Press.
Este caso tem, no entanto, levantado questões éticas, legais e até económicas. Depois da cesariana, as máquinas foram desligadas. A mulher morta deu vida a uma criança e salvou mais quatro pessoas, através da doação dos órgãos. Manter o corpo daquela mulher morta a trabalhar custou ao Estado húngaro cerca de sete mil euros.
Quase 400 crianças foram resgatadas e cerca de 340 pessoas foram detidas depois de milhares de imagens explícitas de abusos sexuais de menores terem sido descobertas no Canadá
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A investigação começou em novembro de 2010, quando cerca de 200
mil imagens de crianças envolvidas em atos sexuais terem sido
encontradas numa casa em Brantford, perto de Toronto.
Segundo as autoridades canadianas, foram resgatadas detidas 386 crianças e detidas mais de 340 pessoas, incluindo o dono da empresa que distibuía filmes de pornografia infantil através da Internet.
Entre os detidos, cerca de 100 encontravam-se no Canadá e 76 nos EUA, mas também foram efetuadas detenções na Austália, Espanha e México.
Segundo as autoridades canadianas, foram resgatadas detidas 386 crianças e detidas mais de 340 pessoas, incluindo o dono da empresa que distibuía filmes de pornografia infantil através da Internet.
Entre os detidos, cerca de 100 encontravam-se no Canadá e 76 nos EUA, mas também foram efetuadas detenções na Austália, Espanha e México.
Ler mais: http://visao.sapo.pt/centenas-de-criancas-resgatadas-e-340-detidos-no-canada-por-pornografia-infantil=f757437#ixzz2kdq1jiCv
Diretor da polícia indiana lamenta comentário sobre violações

O diretor da agência central de investigação da Índia
(CBI) pediu desculpa pela polémica afirmação "se não podes evitar a
violação, goza-a". Ranjit Sinha, que proferiu o comentário durante uma
conferência sobre apostas ilegais, na terça-feira, lamentou os eventuais
danos e ofensas pelo que disse, embora considere que a afirmação foi
deturpada e retirada do contexto.
A propósito do tema da conferência, Sinha defendeu a
legalização das apostas. Se o Estado não as consegue banir, argumentou,
então que tire daí algum proveito. E foi nesta sequência que
acrescentou: "Se não se consegue fazer cumprir a proibição das apostas, é
como dizer se não podes evitar a violação, goza-a".
As reacções ao comentário não se fizeram esperar, e
por todo o país choveram protestos. O partido comunista indiano exigiu,
inclusive, que o dirertor se demitisse.
"É doentio que um homem que tem a seu cargo várias
investigações de casos de violação recorra a uma analogia deste género.
Devia ser processado por insultar e denegrir as mulheres", condenou o
líder do partido, Brinda Karat.
A frequência e gravidade dos casos de violação
registados na Índia têm forçado o Governo a modificar a lei, no sentido
de agravar as penas e criar julgamentos mais rápidos para este crime. A
introdução da pena de morte para violadores reincidentes ou para os
atacantes envolvidos em casos que conduzam à morte das vítimas foi outra
das alterações introduzida.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/diretor-da-policia-indiana-lamenta-comentario-sobre-violacoes=f840799#ixzz2kcQ4v4uC
Mais de 100 mil crianças de pijama para lembrar menores institucionalizados inShare2
"Os momentos de pijama lembram momentos de família pelo carinho, pela história que se lê à noite, pela cumplicidade, pelo aconchego, pela ternura. Pegando nessa ideia, quisemos conquistar as crianças, que também gostam de vir para a escola de pijama, e levar a família e a sociedade, a interrogar-se por que é que a criança vai assim vestida", explicou Manuel Araújo.
O presidente da Mundos de Vida lembrou que em Portugal "há mais de 8.500 crianças separadas dos pais que vivem em instituições" e que deveriam ter direito a crescer numa família, ideia que está assinalada no preâmbulo da Convenção Internacional dos Direitos da Criança, que se assinala precisamente a 20 de Novembro.
"Não queríamos que fosse uma festa de pijama, isso não tinha interesse nenhum, já que não se trata somente de uma actividade lúdica, pretendemos sim que seja uma iniciativa com três vertentes: educativa, solidária e lúdica", frisou Manuel Araújo.
Desta forma, no dia 20 de Novembro mais de 100 mil crianças, com idades até aos seis anos, vão de pijama para a escola, onde este ano podem ouvir uma história criada para o evento deste ano, "O Segredo dos Sabonetes", que fala sobre amor.
Num 'kit' enviado para os estabelecimentos de ensino que aderiram à iniciativa, as crianças podem encontrar uma caixinha de papel, com a forma de uma casinha, que será um mealheiro para juntar os donativos que recolherem.
"Com 100 mil crianças envolvidas facilmente se chega a um milhão de pessoas", afirmou Manuel Araújo, salientando que o mealheiro vai ensinar às crianças a filantropia cidadã e sensibilizar todos aqueles a que se dirigirem para pedir um donativo.
A iniciativa vai este ano para a segunda edição, depois de em 2012, mais de 72 mil crianças, em idade de creche e de jardim de infância, terem participado na causa.
O sucesso da iniciativa já ultrapassou fronteiras, com pedidos de 'kits' da Austrália, Brasil, Estados Unidos e Macau, o que, segundo Manuel Araújo, se deve à página oficial na rede social Facebook, que levou a mensagem a educadoras portuguesas ou a trabalhar em escolas portuguesas e que quisessem participar no Dia do Pijama.
Lusa/SOL
Maus tratos às crianças cada vez mais requintados e difíceis de identificar
Os maus tratos às crianças são cada vez mais requintados e perversos e com marcas difíceis de identificar, mesmo para os próprios técnicos, revelou hoje um elemento de um núcleo de apoio a crianças e jovens em risco.
Rute Santos, membro do Núcleo hospitalar de apoio a crianças e jovens e risco no Hospital Dona Estefânia, falava durante o Congresso de Serviço Social do Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC), sobre o tema dos maus tratos.
A especialista revelou que o ato de mau tratar é cada vez mais escondido e um desafio para os técnicos que recebem e encaminham estes casos.
“O ato de maltratar tem-se vindo a aperfeiçoar. É mais requintado e perverso, com marcas mais difíceis de identificar e difíceis de lidar para os próprios técnicos”, afirmou.
Apesar do aumento da gravidade dos casos, o seu número baixou entre 2008 e 2012: de 169 para 122.
Sobre o tema deste congresso – “O serviço social em contexto de crise” – Rute Santos alertou para o facto de as crianças perceberem a crise, que “é também de valores e da organização da família”.
“As crianças têm noção que a vida delas mudou e têm dificuldade em aceitar isso”, disse.
Processou ex-namorada por esta escrever que tem «micropénis» (recordam-se do caso prático?)
Arquiteto norte-americano quer 900 mil euros por «danos irreparáveis»
Um arquiteto norte-americano
processou a ex-namorada por difamação após esta criar vários blogues
onde faz graves acusações e escreve, entre outras coisas, que ele tem um
«micropénis». Louise Silberling, editora de uma revista de filosofia da
Universidade de Cornell, e John Wender, um arquiteto nova-iorquino
conheceram-se online em Março de 2011. Saíram três vezes e a relação não
avançou.
Cerca de um ano depois, esta resolveu criar dois blogues, intitulados «Truth about John Wender» («A verdade sobre John Wender») e «John Wender liar» (John Wender mentiroso), onde descreve o seu ex como «sociopata, narcisista e violento». Diz ainda que ele tem fetiches sexuais estranhos e um «micropénis», escreve o jornal «New York Daily News» que teve acesso ao processo judicial.
Alegando «danos irreparáveis», John Wender processou a ex-namorada e exige 1,25 milhões de dólares (930 mil euros). » só tivemos três encontros. Isto afetou a minha vida e dos meus filhos. Ela é louca», afirmou o arquiteto ao jornalista do «New York Daily News».
Já Louise Silberling ficou surpresa com o processo judicial e garantiu que «qualquer acusação contra si será falsa».
Cerca de um ano depois, esta resolveu criar dois blogues, intitulados «Truth about John Wender» («A verdade sobre John Wender») e «John Wender liar» (John Wender mentiroso), onde descreve o seu ex como «sociopata, narcisista e violento». Diz ainda que ele tem fetiches sexuais estranhos e um «micropénis», escreve o jornal «New York Daily News» que teve acesso ao processo judicial.
Alegando «danos irreparáveis», John Wender processou a ex-namorada e exige 1,25 milhões de dólares (930 mil euros). » só tivemos três encontros. Isto afetou a minha vida e dos meus filhos. Ela é louca», afirmou o arquiteto ao jornalista do «New York Daily News».
Já Louise Silberling ficou surpresa com o processo judicial e garantiu que «qualquer acusação contra si será falsa».
terça-feira, 12 de novembro de 2013
Hospital de Loures recebe média mensal de seis crianças vítimas de maus tratos
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Pediatra Paulo Oom |
Segundo os casos registados desde março, os maus tratos físicos ocorreram geralmente em casa e o agressor é, na maior parte deles, o pai, a mãe ou algum elemento da família mais próxima.
O Hospital de Loures teve já algumas crianças que ficaram internadas na sequência de lesões provocadas pelos maus tratos, como traumatismos cranianos, traumatismo do rim (na sequência de um pontapé ou pancada com algum objeto) ou feridas extensas.
"São muitos casos. É um hospital novo, mas que já tem história a este nível e é já um sinal do que pode continuar a acontecer. Até porque me parece que será só a ponta do icebergue", comenta Paulo Oom, adivinhando outros casos que não chegam às urgências.
Alguns desses casos desconhecidos em meio hospitalar não serão situações de maus tratos físicos com consequências tão graves ou são casos em que as crianças não são levadas ao hospital por omissão consciente.
Aliás, o diretor do departamento de pediatria do Hospital de Loures refere que muitas das crianças chegam às urgências levadas pelos professores da escola, que notam as situações de maus tratos.
Na semana passada, uma dirigente da Sociedade Portuguesa de Pediatria assumia que os maus tratos físicos e a negligência a crianças estão a aumentar com as dificuldades das famílias, voltando a ver-se situações nos hospitais que não surgiam há 20 ou 30 anos.
Paulo Oom diz que ainda não é possível obter um perfil que tipifique as famílias em que ocorrem os maus tratos físicos, mas admite que sejam mais frequentes nas de nível socioeconómico mais baixo.
"Mas não é um exclusivo. Temos casos de famílias de classe média ou média mais alta. Casos em que há um fator adicional de stress familiar, como casos de desemprego ou um divórcio mais complicado", exemplificou.
O Hospital de Loures tem um núcleo de apoio à criança e jovem em risco que é avisado sempre que surgem maus tratos. Depois de uma avaliação à situação, a unidade de saúde decide contactar as comissões de proteção de menores ou o tribunal.
"Temos a preocupação de apenas internar as crianças que necessitem por motivo clínico ou por estarem em risco", explicou Paulo Oom, adiantando que são procurados centros de acolhimento temporário quando o agressor da criança pertence à casa ou à família nuclear.
Sujeita mulher e filha a 25 anos de torturas
Agredia companheira a soco e pontapé. Atirava-lhe vasos e pratos e queimou-a com líquido.
Durante
mais de duas décadas, José, de 62 anos, humilhou e espancou a mulher e a
filha. Agredia-as violentamente, ameaçava-as com facas e chegou a
provocar queimaduras à mulher. Desesperadas, mãe e filha - hoje a jovem
tem 27 anos - tentaram fugir ao agressor e passaram a viver sozinhas, em
Santa Maria da Feira. Mas José não as deixou em paz. Continuou a
persegui-las e a proferir várias ameaças de morte.
O
homem acabou por ser detido em outubro de 2011. Foi julgado e condenado
a uma pena de cinco anos e meio de cadeia. O Tribunal da Relação do
Porto retirou agora seis meses ao castigo de prisão, por entender que o
arguido não deveria ter sido condenado por um crime de dano, relativo a
supostos estragos causados na casa das vítimas, já numa altura em que
tinham residência afastada do agressor.
Apesar de
ver a punição reduzida, José, que continua a ter de cumprir prisão
efetiva por maus tratos, violência doméstica, violação de domicílio e
detenção de arma proibida (espeto de metal de 30 centímetros), tem ainda
de pagar uma indemnização de dez mil euros.
José
e a mulher foram casados durante 25 anos. O arguido, que atualmente
está em prisão preventiva, sempre foi violento. Atacava com muita
frequência a mulher a soco e pontapé e arremessava-lhe os objetos que
tivesse à mão, tais como vasos e pratos.
A vítima
chegou a ser por duas vezes hospitalizada, mas nunca apresentou queixa,
uma vez que o marido a ameaçava. A filha presenciou agressões desde os
cinco anos. Também ela começou a ser insultada.
À medida que foi crescendo, a jovem tentou enfrentar o pai, mas acabou por também ser alvo de violentas agressões.
O
arguido, que era dono de uma empresa de transporte de mercadorias, foi
preso pela GNR após mais uma situação de violência na casa das vítimas.
Na altura ficou proibido de se aproximar das familiares. Durante o
julgamento, José nunca se mostrou arrependido.
Pais em choque com professora porno de Mértola
Docente terá filmado vídeo sexual no corredor da escola
Os encarregados de educação da Escola Primária de Penilhos, em Mértola, exigem que uma professora da escola seja expulsa.
Os pais garantem ter encontrado um vídeo pornográfico da docente na Internet e não têm dúvidas de que foi filmado na sala de aulas.
A mulher terá utilizado material pedagógico da escola em vídeo pornográfico filmado num corredor da escola.
Os pais garantem ter encontrado um vídeo pornográfico da docente na Internet e não têm dúvidas de que foi filmado na sala de aulas.
A mulher terá utilizado material pedagógico da escola em vídeo pornográfico filmado num corredor da escola.
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Professora demitida após publicar foto ousada
Na origem está uma foto tirada com o namorado, durante as férias de verão
A americana Laraine Cook foi
despedida da escola onde trabalhava no estado de Idaho, nos Estados
Unidos, por ter publicado uma foto no Facebook que mostrava o namorado
com a mão no peito dela.
A treinadora da equipa feminina de basquetebol não sabe como a foto poderá ter chegado a direção da escola. A imagem, que mostra a professora a posar de biquíni ao lado do namorado, Tom Harrison, foi tirada durante as férias de verão.
Tom Harrison, também ele treinador de futebol americano na mesma escola, não foi despedido mas recebeu um simples aviso.
A escola justificou-se dizendo que a professora foi a única a tornar pública a foto nas redes sociais.
Loraine não percebeu a atitude da direção escola em relação a foto, que não considera de todo, indecente.
A treinadora da equipa feminina de basquetebol não sabe como a foto poderá ter chegado a direção da escola. A imagem, que mostra a professora a posar de biquíni ao lado do namorado, Tom Harrison, foi tirada durante as férias de verão.
Tom Harrison, também ele treinador de futebol americano na mesma escola, não foi despedido mas recebeu um simples aviso.
A escola justificou-se dizendo que a professora foi a única a tornar pública a foto nas redes sociais.
Loraine não percebeu a atitude da direção escola em relação a foto, que não considera de todo, indecente.
Criança violada por jovem de 19 anos
Abusos sexuais aconteciam na casa onde vítima e violador moravam.
Uma
criança de 12 anos foi violada, de forma continuada, desde setembro,
por um jovem estudante de 19 anos. Os abusos sexuais aconteceram na casa
da vítima e do criminoso, na Área Metropolitana de Lisboa.
Apesar
de não serem da mesma família, existia alguma proximidade entre o jovem
e a criança, uma vez que o violador viveu alguns anos com os pais da
menina.
O jovem já foi detido pela Polícia Judiciária (PJ), através da Diretoria de Lisboa e Vale do Tejo, e está sob prisão preventiva.
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Matou a mãe com dez facadas por ser «controladora»
Tiago de 16 anos foi detido pela PSP e está em prisão preventiva
Tiago Caselli, de 16 anos, terá
assassinado a mãe com mais de dez facadas, na passada terça-feira, por
estar ser «controladora» e «exigir demais». Pelo menos, terão sido estas
as justificações que deu à polícia (PSP), após a sua detenção, avança o
«Correio da Manhã» (CM). O crime aconteceu em Cascais, na moradia onde a
família residia.
De acordo com a mesma notícia, o jovem que fará 17 anos no próximo dia 23 de novembro, contou à polícia que discutiu com a mãe, Angélica Caselli, de 46 anos, e que esta chegou a agredi-lo. No entanto, escreve o CM, a Polícia Judiciária, que está a investigar o caso, dúvida desta versão, porque os indícios parecem mostrar que a progenitora foi surpreendida pelo filho.
Os amigos e colegas do jovem estão chocados. «Tivemos um dia normal» contam ao CM. «A mãe era exigentes, mas ele era bom aluno», acrescentam. No dia do crime o jovem terá recebido um trabalho de matemática em que teve 17.
Jogava basquetebol no Estoril Basket Club desde os 12 anos e o treinador descreve-o como «uma joia de menino». A mãe assistia aos treinos e aos jogos, parecia «uma mãe-galinha no bom sentido», conclui Vítor Nogueira, presidente do Estoril Basket Club, em declarações ao CM.
Já segundo o «Jornal de Notícias», após o crime, o adolescente terá tomado banho e, quando foi detido pelas autoridades estava a ouvir música no quarto. Tinha escondido as suas roupas ensanguentadas debaixo do colchão.
Ainda de acordo com a descrição do crime feia pelo JN, o jovem atacou a mãe com uma navalha e perseguiu a mãe. A mulher ainda terá conseguido gritar e fugir para o jardim. Os vizinhos vieram em socorro, mas já era tarde. O pai ficou em choque quando chegou a casa e teve de ser assistido pelo INEM.
Também ao JN, os colegas descreverem Tiago como «supercalmo, nada violento e muito bem disposto». Mais uma vez confirmam que a mãe era exigente com ele: «se tinha um 18, ela dizia-lhe que devia ter um 19», contam.
O jovem irá ser julgado como um adulto, mas tem como pena máxima prevista, oito anos de prisão, devido à idade.
De acordo com a mesma notícia, o jovem que fará 17 anos no próximo dia 23 de novembro, contou à polícia que discutiu com a mãe, Angélica Caselli, de 46 anos, e que esta chegou a agredi-lo. No entanto, escreve o CM, a Polícia Judiciária, que está a investigar o caso, dúvida desta versão, porque os indícios parecem mostrar que a progenitora foi surpreendida pelo filho.
Os amigos e colegas do jovem estão chocados. «Tivemos um dia normal» contam ao CM. «A mãe era exigentes, mas ele era bom aluno», acrescentam. No dia do crime o jovem terá recebido um trabalho de matemática em que teve 17.
Jogava basquetebol no Estoril Basket Club desde os 12 anos e o treinador descreve-o como «uma joia de menino». A mãe assistia aos treinos e aos jogos, parecia «uma mãe-galinha no bom sentido», conclui Vítor Nogueira, presidente do Estoril Basket Club, em declarações ao CM.
Já segundo o «Jornal de Notícias», após o crime, o adolescente terá tomado banho e, quando foi detido pelas autoridades estava a ouvir música no quarto. Tinha escondido as suas roupas ensanguentadas debaixo do colchão.
Ainda de acordo com a descrição do crime feia pelo JN, o jovem atacou a mãe com uma navalha e perseguiu a mãe. A mulher ainda terá conseguido gritar e fugir para o jardim. Os vizinhos vieram em socorro, mas já era tarde. O pai ficou em choque quando chegou a casa e teve de ser assistido pelo INEM.
Também ao JN, os colegas descreverem Tiago como «supercalmo, nada violento e muito bem disposto». Mais uma vez confirmam que a mãe era exigente com ele: «se tinha um 18, ela dizia-lhe que devia ter um 19», contam.
O jovem irá ser julgado como um adulto, mas tem como pena máxima prevista, oito anos de prisão, devido à idade.
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