Jovens aliciadas com propostas de trabalho eram depois forçadas a prostituírem-se.
Uma rede criminosa escravizou mulheres no Porto, entre 2007 e 2009. Aliciavam jovens romenas com propostas de emprego e depois obrigavam as vítimas a prostituir-se em residenciais. As autoridades identificaram três vítimas. Uma delas, de 16 anos, contou que era obrigada a ter sexo com dez clientes por dia. Seis elementos do grupo foram apanhados e condenados a penas entre dois e nove anos de cadeia - três das condenações são efetivas. O Supremo Tribunal de Justiça confirmou a sentença.
O líder da rede, de nacionalidade romena, levou a pena mais pesada. O acórdão revela que ele aliciava as jovens com propostas de emprego em restaurantes e hotéis em Portugal. Já no Porto, as jovens ficavam sem o passaporte e eram obrigadas a ter sexo em residenciais. Cobravam 20 euros por cliente, mas tinham que entregar 5 ao dono da residencial. Quase todo o dinheiro era depois entregue ao líder da rede.
A menor de idade relatou que era violentamente espancada quando se recusava a atender clientes. Outra vítima confirmou ser alvo de agressões. Um dos criminosos enrolou a cabeça da jovem com fita adesiva e ameaçou-a de morte se falasse com a polícia. As vítimas ganharam coragem, em 2009, e denunciaram o caso às autoridades.
O líder da rede, de nacionalidade romena, levou a pena mais pesada. O acórdão revela que ele aliciava as jovens com propostas de emprego em restaurantes e hotéis em Portugal. Já no Porto, as jovens ficavam sem o passaporte e eram obrigadas a ter sexo em residenciais. Cobravam 20 euros por cliente, mas tinham que entregar 5 ao dono da residencial. Quase todo o dinheiro era depois entregue ao líder da rede.
A menor de idade relatou que era violentamente espancada quando se recusava a atender clientes. Outra vítima confirmou ser alvo de agressões. Um dos criminosos enrolou a cabeça da jovem com fita adesiva e ameaçou-a de morte se falasse com a polícia. As vítimas ganharam coragem, em 2009, e denunciaram o caso às autoridades.
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