Na "Roleta Sexual" o objetivo é encontrar o jovem que consiga ter mais relações sexuais sem ejacular.
Um
perigoso jogo sexual é agora moda entre os jovens colombianos, o que
tem dado muitas dores de cabeça aos pais. Nas festas, com muitos copos à
mistura, os adolescentes jogam à 'Roleta Sexual', um jogo onde o sexo é
a palavra de ordem.
As regras deste jogo são
poucas e simples. Os rapazes dançam no meio de uma roda de raparigas e,
quando a música pára, mantêm relações com a mulher que esteja à sua
frente. Quando ejaculam os adolescentes perdem e saem da roda,
até ser encontrado o vencedor, o jovem que mais relações sexuais tenha
conseguido manter sem ejacular. Relações sem proteção e sem limite
mínimo de idade.
A moda, em expansão desde o ano
passado entre os adolescentes de Medellín e de outras cidades
colombianas, foi denunciada por um diário local, o ‘ADN’, que publicou o
testemunho de uma adolescente que engravidou numa dessas roletas
sexuais.
“A ideia era demonstrar quem é que
aguentava mais sem ejacular. Nunca pensei que pudesse ficar grávida,
porque não durava muito tempo, era só um jogo”, disse a adolescente,
que aos 14 anos enfrenta agora o desafio de ser mãe e a angústia de não
saber quem é o pai.
De acordo com dados da
Secretaria da Saúde de Medellín, 7 mil mulheres entre os 10 e os 19 anos
engravidaram em 2011, sendo que algumas dessas raparigas admitiram ter
jogado à “roleta sexual”. Para além do risco de concepção, este jogo
acarreta riscos a nível das doenças sexualmente transmissíveis.
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