"A criança tem direito ao reconhecimento das figuras parentais", salientou o presidente da ILGA |
O
presidente da ILGA Portugal defendeu este sábado, em Coimbra, que "não
há nenhum valor democrático que possa ser invocado" no sentido de
inviabilizar a adoção de crianças por casais homossexuais.
"Não
há nenhum valor democrático que possa ser invocado no sentido de
agredir" os direitos de "crianças concretas", forçando-as a "uma
situação em que podem ficar duplamente órfãs, de um momento para o
outro, porque só uma das mães é legalmente reconhecida", sustentou Paulo
Côrte-Real.
"A criança tem direito ao reconhecimento das figuras parentais", salientou o presidente da ILGA (Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual e Transgénero), que falava, ao final da tarde de hoje, em Coimbra, num debate sobre "adoção de crianças por casais homossexuais", promovido pelo movimento "Nós, Mulheres".
O esclarecimento em torno desta questão, a visibilidade das famílias naquela situação, "não pode deixar as pessoas indiferentes", pelo contrário, "só pode alargar a base de apoio" ao "reconhecimento da parentalidade das pessoas LGBT [Lésbicas, Gays, Bissexual e Transgénero] em Portugal", designadamente, na Assembleia da República, sustentou, à margem do debate, em declarações à agência Lusa, Paulo Côrte-Real.
Estão em causa direitos de crianças e de famílias, sublinhou o presidente da ILGA Portugal, recordando que esta também é "uma questão de cumprimento daquilo que já é entendido pelo Tribunal Europeu de Direitos Humanos, como uma decorrência da própria Convenção Europeia de Direitos Humanos".
Trata-se, no fundo, da obrigação dos Estados europeus garantirem "a possibilidade de co-adoção em casais do mesmo sexo" e, além disso, "apenas de replicar aquilo que já existe em muitos países da Europa", sintetizou.
"A criança tem direito ao reconhecimento das figuras parentais", salientou o presidente da ILGA (Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual e Transgénero), que falava, ao final da tarde de hoje, em Coimbra, num debate sobre "adoção de crianças por casais homossexuais", promovido pelo movimento "Nós, Mulheres".
O esclarecimento em torno desta questão, a visibilidade das famílias naquela situação, "não pode deixar as pessoas indiferentes", pelo contrário, "só pode alargar a base de apoio" ao "reconhecimento da parentalidade das pessoas LGBT [Lésbicas, Gays, Bissexual e Transgénero] em Portugal", designadamente, na Assembleia da República, sustentou, à margem do debate, em declarações à agência Lusa, Paulo Côrte-Real.
Estão em causa direitos de crianças e de famílias, sublinhou o presidente da ILGA Portugal, recordando que esta também é "uma questão de cumprimento daquilo que já é entendido pelo Tribunal Europeu de Direitos Humanos, como uma decorrência da própria Convenção Europeia de Direitos Humanos".
Trata-se, no fundo, da obrigação dos Estados europeus garantirem "a possibilidade de co-adoção em casais do mesmo sexo" e, além disso, "apenas de replicar aquilo que já existe em muitos países da Europa", sintetizou.
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