Homem formado em Direito está acusado de amarrar e matar a sua companheira na casa de banho.
Um
bacharel em Direito foi preso e acusado por homicídio no sul do Brasil
por um crime que, além de ter custado uma vida humana, é uma inusitada
exceção à antipatia que genros e sogras costumam sentir uns pelos
outros. Bruno José da Costa, de 26 anos, assassinou à facada a própria
esposa, Jéssica Carline AnAnias da Costa, de 22 anos, para passar a
viver com a mãe dela, Célia Forti, de 48.
O
inspector Ítalo Sega, da Polícia Civil (Judiciária) da cidade de
Apucarana, no estado brasileiro do Paraná, onde o crime ocorreu no dia
nove deste mês, informou que foi o próprio Bruno que chamou a polícia
nessa data, pedindo socorro e denunciando que ladrões tinham invadido a
residência do casal, roubado o carro e vários valores e morto a sua
mulher. Ao chegarem ao local, os agentes encontraram Jéssica na casa de
banho, amarrada e morta num mar de sangue com 25 facadas.
E
foi exactamente o grande número de golpes dados na vítima que fez a
polícia desconfiar que a história não era bem a contada por Bruno, pois
um ladrão comum não daria tantas facadas numa vítima sem possibilidade
de reagir, parecendo mais que quem a matou tinha ódio dela. Após uma
investigação, que terminou agora, a polícia descobriu que a jovem foi
morta pelo marido, que há quatro anos mantinha uma relação
extra-conjugal com a sogra e queria ficar de vez com ela.
A
relação entre o marido e a mãe tinha sido descoberta por Jéssica em
Janeiro e o casal chegou a separar-se, mas a jovem aceitou o marido de
volta com a condição de terminar definitivamente o romance com a sogra.
Bruno aceitou e voltou para casa, mas, segundo a polícia, o que sentia
pela sogra foi mais forte. Assim, decidiu matar a mulher para ele e a
amante, também incriminada pelo crime, poderem ficar juntos.
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