Dezanove embriões foram doados para casais inférteis em 2011, no âmbito
das técnicas de Procriação Medicamente Assistida administradas em
Portugal, segundo o relatório anual do conselho que regula esta área.
De
acordo com o relatório da atividade desenvolvida pelo Conselho Nacional
de Procriação Medicamente Assistida (CNPMA) em 2011 e primeiro semestre
de 2012, que será hoje apresentado na Comissão Parlamentar de Saúde, em
2011 foram criopreservados 16.781 embriões.
Estes embriões foram criopreservados no âmbito das técnicas de PMA.
Segundo
a lei em vigor (32/2006), os embriões resultantes destas técnicas que
não tenham sido transferidos devem ser criopreservados, comprometendo-se
os beneficiários a utilizá-los em novo processo de transferência
embrionária no prazo máximo de três anos.
A lei permite ainda que os embriões sejam doados a outros casais ou para fins de investigação.
Os
dados que constam do relatório indicam que, em 2011, 19 embriões foram
doados para outros casais, não tendo nenhum sido doado para fins de
investigação.
O mesmo documento refere ainda que, no mesmo período, foram descongelados e eliminados 189 embriões.
Ao
nível da importação de células reprodutivas (sémen), o CNPMA recebeu,
durante o ano de 2011, 14 pedidos de autorização ou renovação para
importação, duas das quais de centros públicos e 12 de centros privados.
Atualmente
existem em Portugal 29 centros de PMA (10 públicos e 19 privados) que
se encontram «em pleno e regular funcionamento».
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