José
Pedro Loureiro, de 42 anos, foi condenado por ter seis mil ficheiros de
pornografia de menores no
Tinha
no seu computador mais de seis mil ficheiros de crianças, a grande
maioria ainda bebés de poucos meses, despidas e a serem violadas. As
imagens e os vídeos de pornografia de menores, que o homem de 42 anos
descarregava da internet, eram verdadeiramente chocantes. José Pedro
Loureiro foi condenado pelo Tribunal de Vila Nova de Gaia a três anos de
prisão efetiva. Na aplicação da pena, o coletivo de juízes teve em
conta o risco de reincidência do arguido, que trabalhava como segurança.
Em
tribunal, segundo o acórdão consultado pelo CM, o homem admitiu
parcialmente os factos, mantendo uma postura calma durante todo o
julgamento. "O arguido nunca revelou ter interiorizado consciência da
gravidade da conduta", lê-se no documento. José Pedro Loureiro negou,
porém, ter intenção de divulgar as imagens de sexo com bebés a outros
cidadãos – declarações que não convenceram os juízes.
Além
do crime de pornografia de menores, o homem estava ainda acusado de
abuso sexual de um jovem de 16 anos, que terá convidado para ir jogar
consola a sua casa, em Avintes, Gaia. As declarações do menor, prestadas
para memória futura, foram valorizadas pelo tribunal.
"Há
necessidade de prevenção geral do arguido para acautelar o repúdio e o
alarme social que os crimes desta natureza suscitam na comunidade",
refere-se no acórdão. Os factos remontam a 2011. O arguido dedicou-se a
descarregar e partilhar os ficheiros até agosto de 2012, quando foi
apanhado em flagrante pela PJ do PortoFonte
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