António
Correia, 65 anos, abusou sexualmente de jovem, de 13, quando aquela
estava com avó a limpar-lhe a casa. Tem de pagar 6 mil euros à vítima
A
menina, de 13 anos, deslocava-se frequentemente à casa do barbeiro, de
65, onde a avó era empregada de limpeza. Sempre que estava sozinho com a
menina, António Correia apalpava-
-a e dava-lhe beijos em várias partes do corpo. Uma vez chegaram mesmo a manter relações sexuais. Ontem, o Tribunal de Águeda condenou o pedófilo, que não tinha antecedentes criminais, a três anos de prisão efetiva.
-a e dava-lhe beijos em várias partes do corpo. Uma vez chegaram mesmo a manter relações sexuais. Ontem, o Tribunal de Águeda condenou o pedófilo, que não tinha antecedentes criminais, a três anos de prisão efetiva.
Para
aplicar a pena, o coletivo de juízes teve em conta a confissão do
barbeiro. Em audiência, admitiu todos os factos descritos na acusação e
intitulou-se como "totó", porque pensou que a menina gostava dele e, por
isso, garantiu que se sentiu enganado. Na decisão do juiz-presidente
pesou ainda a "descrição fria dos acontecimentos" e "a falta de
arrependimento" do arguido – que foi condenado por um crime de abuso
sexual de menores na forma continuada e outro de atos sexuais com
adolescentes.
"A suspensão da pena não seria
suficiente. O tribunal não acreditou na ingenuidade do arguido, mas sim
na falta de arrependimento. Na pena suspensa poderia reincidir", disse o
magistrado na leitura do acórdão.
Além da pena de
prisão, o homem, que irá continuar em liberdade até o acórdão transitar
em julgado, terá ainda de pagar uma indemnização de seis mil euros à
família da menor. A advogada do arguido não anunciou se vai recorrer. O
crime remonta a 2011, altura em que a avó começou a trabalhar na casa do
arguido. A cópula sexual aconteceu em julho de 2012.
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