domingo, 7 de abril de 2013

Crianças Institucionalizadas


Um total de 8.557 crianças e jovens estavam em 2012 em instituições de acolhimento ao cuidado do Estado, a maioria entre os 12 e os 17 anos, segundo o relatório anual da Segurança Social hoje entregue na Assembleia da República.
De acordo com o Relatório de Caracterização Anual da Situação de Acolhimento das Crianças e Jovens a que a Lusa teve acesso, 6.268 iniciaram o acolhimento em anos anteriores.
Um total de 2.289 crianças e jovens iniciou o acolhimento em 2012, mais 177 que em 2011 o que representa um aumento de entradas de 7,7 por cento no sistema de acolhimento.
O relatório indica que o número global de crianças institucionalizadas em Portugal reduziu 4,3 por cento em relação a 2011, ano em que estavam 8.938 a cargo do Estado.
O número de crianças e jovens que entraram no sistema de acolhimento foi inferior ao número dos que saíram do sistema. Em 2012 deixaram de estar institucionalizadas 2.590 crianças e jovens dos quais 872 cessaram o acolhimento no mesmo ano em que o iniciaram.
Quarenta e nove por cento das crianças que estiveram em situação de acolhimento menos de um ano têm até 11 anos de idade.
Ainda segundo o relatório, em 47,6 por cento dos casos as crianças e jovens regressaram à família nuclear, 17 por cento foram integrados em família candidata à adoção, 16 por cento teve reintegração junto de outros familiares, 7,1 por cento foi viver sozinho e 4 por cento teve integração em agregado familiar considerado idóneo.
Numa análise comparada dos anos 2006 a 2012, o relatório revela uma diminuição de 30,1 por cento do número de crianças e jovens em situação de acolhimento.
Em 2006 estavam em instituições de acolhimento 12.245 crianças e jovens, em 2007 o número desceu para os 11.362, em 2008 para 9.956, em 2009 para 9.563, em 2010 para 9.136, em 2011 para 8.938 e em 2012 para 8557.

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