Simula história de coragem para garantir que namorado não a abandona. Foi desmascarada
Com
apenas 20 anos inventou uma vida de mentira. Uma doença que não
existia, uma gravidez que nunca aconteceu, uma desgraça que a tornava
numa menina coragem. Queria muito o namorado e não se importava de que
tudo assentasse numa farsa. Tinha decidido encarnar o papel da jovem que
desafiava o destino para ser mãe. Mas era tudo uma mentira.
A história chocou até a Polícia Judiciária de Aveiro. Os inspetores tinham sido sensíveis ao drama da menina. Quando o namorado foi à polícia dar conta de que não sabia do filho recém nascido tentaram falar com ela. Estava abalada e fechava-se na sua dor. Ninguém a forçou de imediato a contar.
O jovem revelou, então, uma história dramática. Aos 20 anos, a namorada tinha um cancro maligno no útero. Engravidara e mesmo contra os conselhos médicos decidira ter o filho. Ele viu as ecografias, chegou a levá-la até à porta das unidades de saúde onde ela fazia o tratamento. Admirava-a pela força de querer, muito, deixar um legado. Estava a morrer, mas não aceitava o aborto como opção. Arriscara.
Aos nove meses de gravidez, a jovem desapareceu durante uma semana. Quando regressou a casa, a barriga já não era visível, tudo indicando que o bebé tivesse nascido morto. Estava de rastos, abalada, e recusava-se a contar o que se tinha passado.
O namorado pediu ajuda à Polícia Judiciária para tentar perceber o que acontecera ao bebé. Ninguém culpava a jovem mãe, todos percebiam que a dor de estar gravemente doente, com apenas 20 anos, a deixava fragilizada.
Ontem, a PJ finalmente resolveu o mistério. Depois de procurar em diversos hospitais por registos do parto e nas unidades de saúde pelos dados da doença, perceberam que nada existia. Nunca houve filho, gravidez ou sequer doença. Havia apenas nove meses de mentiras.
A história chocou até a Polícia Judiciária de Aveiro. Os inspetores tinham sido sensíveis ao drama da menina. Quando o namorado foi à polícia dar conta de que não sabia do filho recém nascido tentaram falar com ela. Estava abalada e fechava-se na sua dor. Ninguém a forçou de imediato a contar.
O jovem revelou, então, uma história dramática. Aos 20 anos, a namorada tinha um cancro maligno no útero. Engravidara e mesmo contra os conselhos médicos decidira ter o filho. Ele viu as ecografias, chegou a levá-la até à porta das unidades de saúde onde ela fazia o tratamento. Admirava-a pela força de querer, muito, deixar um legado. Estava a morrer, mas não aceitava o aborto como opção. Arriscara.
Aos nove meses de gravidez, a jovem desapareceu durante uma semana. Quando regressou a casa, a barriga já não era visível, tudo indicando que o bebé tivesse nascido morto. Estava de rastos, abalada, e recusava-se a contar o que se tinha passado.
O namorado pediu ajuda à Polícia Judiciária para tentar perceber o que acontecera ao bebé. Ninguém culpava a jovem mãe, todos percebiam que a dor de estar gravemente doente, com apenas 20 anos, a deixava fragilizada.
Ontem, a PJ finalmente resolveu o mistério. Depois de procurar em diversos hospitais por registos do parto e nas unidades de saúde pelos dados da doença, perceberam que nada existia. Nunca houve filho, gravidez ou sequer doença. Havia apenas nove meses de mentiras.
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