Menina
abortou numa clínica quando tinha 13 anos. Abusador obrigou a vítima a
dizer à mãe que o pai do bebé era um colega . Crimes duraram três anos
Durante
três anos, o motorista de pesados sujeitou a enteada a abusos sexuais. A
menor chegou mesmo a engravidar quando tinha 13 anos. Abortou, mas, nos
dois anos seguintes , continuou a ser violada. Em julho de 2011, a
vítima, já com 15 anos, perdeu o medo e denunciou o padrasto. O violador
foi ontem condenado pelo Tribunal de Aveiro a oito anos de cadeia.
O
arguido, de 36 anos, estava acusado de mais de 300 crimes sexuais, mas o
tribunal deu como provado apenas 15. O coletivo de juízes entendeu que
não existem provas suficientes relativamente a algumas situações
relatadas na acusação.
A menina engravidou em
2009. Na altura, abortou legalmente numa clínica. O padrasto forçou a
menor a inventar à mãe que tinha mantido relações sexuais com um amigo
de escola. Os abusos continuaram. O motorista atacava a menina nos
momentos em que se encontravam sozinhos na casa, na qual viviam ainda
mais dois menores – um deles filho do arguido. O abusador ameaçava a
enteada de morte.
Em julho de 2011, a vítima
arranjou um namorado e o pedófilo ficou louco de ciúmes. Começou a
maltratar fisicamente a menina. A menor não aguentou mais e confessou à
mãe o sofrimento em que vivia. O arguido foi preso pela PJ de Aveiro e
agora condenado. Já no julgamento, o pedófilo alegou que era a enteada
que o provocava.
"As explicações do arguido não tiveram qualquer consistência e fundo de verdade", disse o juiz presidente.
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