Homem, de 52 anos, está impedido de frequentar a própria casa, onde sequestrou vítima.
- 31 de Dezembro 2013, 14h00
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O homem que fez queixa na GNR contra a mulher por esta recusar sexo diário "de manhã e à noite" ficou proibido de ter qualquer contacto, e por qualquer meio, com a vítima e de frequentar a própria casa, onde também a sequestrou, anteontem em Canelas, Vila Nova de Gaia. O arguido, de 52 anos, foi ontem ouvido pelo juiz do Tribunal de Gaia e saiu de lá com termo de identidade e residência, sujeito àquelas proibições.
A companheira, de 36 anos, que foi vítima de coação sexual, vai ser acompanhada pela Segurança Social e também irá ser retirada de casa. Tudo porque o tribunal determinou que, uma vez que a mulher "tem uma doença psiquiátrica e de forma a garantir que toma a medicação", aquela não tem condições mentais para ter essa autonomia. Por isso, a partir de quinta-feira, a mulher irá ser acompanhada e ficará, provavelmente, num lar.
A mulher foi violada pelo companheiro, no passado dia 20, e coagida sexualmente momentos antes de o homem ser detido. Mas não foram as únicas vezes. Em 2012, já o tinha acusado de violência doméstica. Como não trabalha e é totalmente dependente do marido, nunca saiu de casa.
Ontem, o homem foi levado pelos militares da GNR de Canelas à sua residência para retirar os "haveres pessoais essenciais e pernoitar em casa de familiares".
Os militares foram surpreendidos pela queixa apresentada pelo homem no domingo: "Um homem tem de ter pito de manhã e à noite e a mulher tem de dar", disse o arguido, que trabalha em reciclagem de plástico, depois de ter forçado a companheira a ter relações sexuais.
A companheira, de 36 anos, que foi vítima de coação sexual, vai ser acompanhada pela Segurança Social e também irá ser retirada de casa. Tudo porque o tribunal determinou que, uma vez que a mulher "tem uma doença psiquiátrica e de forma a garantir que toma a medicação", aquela não tem condições mentais para ter essa autonomia. Por isso, a partir de quinta-feira, a mulher irá ser acompanhada e ficará, provavelmente, num lar.
A mulher foi violada pelo companheiro, no passado dia 20, e coagida sexualmente momentos antes de o homem ser detido. Mas não foram as únicas vezes. Em 2012, já o tinha acusado de violência doméstica. Como não trabalha e é totalmente dependente do marido, nunca saiu de casa.
Ontem, o homem foi levado pelos militares da GNR de Canelas à sua residência para retirar os "haveres pessoais essenciais e pernoitar em casa de familiares".
Os militares foram surpreendidos pela queixa apresentada pelo homem no domingo: "Um homem tem de ter pito de manhã e à noite e a mulher tem de dar", disse o arguido, que trabalha em reciclagem de plástico, depois de ter forçado a companheira a ter relações sexuais.
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