Este "mercado negro dos guias Disney" foi revelado ao New York Post pela antropóloga Wednesday Martin, que o terá descoberto enquanto fazia investigação para o seu livro "Primatas da Park Avenue". E foi corroborado ao mesmo jornal por uma das mães que recorreu ao esquema: "A minha filha esperou um minuto para entrar no 'It's a Small World'. Os outros miúdos tiveram de esperar 2 horas e meia."
A mulher explica que contratou um guia da agência Dream Tours para acompanhar a sua família, fazendo-se transportar de scooter, com o sinal de "deficiente", que automaticamente os encaminhava para as entradas específicas de cada atração. Neste caso, a família era constituída por quatro pessoas, mas a Disney prevê que cada visitante com defiência motora possa levar até seis convidados até "uma entrada mais conveniente".
E segundo o New York Post , não só este "mercado negro" funciona na perfeição como ainda fica mais barato que as viagens "VIP" disponibilizadas pela Disney World: o passe custa, no mínimo, 240 euros por hora.
Segundo a atropóloga, esta é uma prática cada vez mais frequente entre os mais ricos, sobretudo nas férias da escola, que confere um certo estatuto de "privilegiados" a quem a ela recorre.  
Ryan Clemente, que dirige a Dream Tours com a namorada Jacie Christiano, que terá sido a guia contratada pela testemunha do jornal novaiorquino, nega o esquema, mas admite que Jacie se desloca de scooter. A Disney não se disponibilizou para falar.